Parece que é o complexo e o polêmico que chama a
nossa atenção, não é verdade? Mas quando o apóstolo Paulo escreve à igreja de
Corinto, sua preocupação é outra:
“Temo que a vossa mente seja seduzida e se afaste da simplicidade e da
pureza que há em Cristo.”
Olha que interessante a técnica do serpente em
seduzir a igreja. Talvez a gente imagina que ele tentaria deixar nossa fé
aguada, diluída e fraca. Compramos livros teológicos, memorizamos termos
técnicos, temos citações do Agostinho e Barth e Calvino na ponta da língua!
Construímos paredes e divisões com termos pesados e difíceis de pronunciar.
Pode vir, Satanás! Estamos prontos!
E enquanto isso seu método é outro. Ele está na
verdade tentando complicar nossa fé. Seu plano infernal é encher nossa cabeça
com tantas vozes que não conseguimos ouvir mais a voz do Bom Pastor. Encher
nosso coração com tantas expectativas que não sobra lugar para esperar em Cristo.
Encher nossa vida com tantas contradições que não desfrutamos a alegria do céu.
Encher-nos de tantas palavras que a Palavra se
perde!
Dizem os matemáticos que uma linha reta é a
distância mais curta entre dois pontos. E é assim com Jesus Cristo. A
simplicidade é a distância mais curta entre sua Palavra e nosso coração. As
vezes o serpente tentará distorcer a Palavra. E as vezes ele tentará distorcer
o caminho, tornando-o mais longo e zigue-zague.
Olha só que lindo: ainda uma criança, nosso Salvador
ensinava os mestres da lei. E quando adulto, ensinava as crianças! Havia
simplicidade no seu ensino. Coerência. E muito amor.
Esse é o atributo de um bom professor: ele consegue
simplificar sem ser simplista. Ele faz o que as mães fazem ao cortar o bife em
pedacinhos para seu filho. De pouco adianta encher a boca se não é possível
engolir.
E de pouco adianta uma biblioteca cheia de livros,
uma cabeça cheia de filosofias e uma vida cheia de experiências se perdemos a
simplicidade de Cristo.
Fonte: http://daniel.gardner.nom.br

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