Engana-se quem achar que a Bíblia é uma espada com
qual podemos sair por aí esfaqueando nossos próprios irmãos na fé, usando a
desculpa que “a Verdade é cortante”, então doa a quem doer!
De fato, a Palavra é descrita como sendo mais cortante
do que uma espada de dois gumes (Hb 4.12), mas perceba que o contexto aponta ao
poder divino (“dividir alma e espírito”). Ou seja: a Palavra é cortante quando
manuseada pelo próprio Deus – e não quando saímos cortando loucamente por aí.
Ainda, na famosa descrição da “armadura de Deus”
(Ef 6), o texto ressalta que nossa luta não é contra “pessoas de carne e
sangue”. Portanto, o propósito da armadura é defesa contra o Maligno (v.16), e
não ataque contra aqueles que fazem parte do corpo de Cristo. A espada é a
palavra de Deus, mas o texto a chama de “espada do Espírito”.
Talvez imaginamos que a espada em nossas mãos serve
para todos exceto nós mesmos, já que um guerreiro nunca vira sua espada contra
si mesmo. Mas como é o Espírito Santo que corta e fere corações através da
Palavra, todos do rebanho podem experimentar o corte afiado de sua arrogância
ou idolatria.
Não é de se estranhar que a Palavra insiste em
mandar que os cristãos sejam unidos e “amem uns aos outros”. Não somos enviados
para “cortar uns aos outros” – e sim pregar, ensinar e aconselhar com amor.
Fonte: http://daniel.gardner.nom.br

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