“Tende
cuidado, para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e
vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do
mundo, e não segundo Cristo.” (Colossenses 2:8)
Um pastor evangélico progressista publicou numa rede social:
“Ainda sobre o Boechat, alguns estão perguntando: ‘Adianta ter amor ao próximo e não acreditar em Deus?’ Gente! Ter amor ao próximo é acreditar em Deus!”
A teologia Inclusiva considera o amor como a única doutrina para o acesso a Deus, desprezando exigências bíblicas como o arrependimento e o novo nascimento. Assim, qualquer pecador, mesmo um ateu confesso, se é capaz de amar ao próximo, está salvo. Esta “teologia” (entre aspas mesmo), exalta a liberdade e despreza a cruz, debocha do evangelho, barateia a graça, torna desnecessária a obra de Cristo, e zomba do próprio Deus porque apresenta uma mentira travestida de verdade. Para não dizer que rasgam a Bíblia, os teólogos inclusivos ressignificam sua mensagem para adequá-la aos interesses humanos e aplacar as consciências em relação ao pecado. Aqueles que defendem os valores do verdadeiro evangelho são tidos como “puritanos e castradores” que proferem uma “repetição infinda de velhas fórmulas moralistas, que escravizam as pessoas, em vez de libertá-las”.1
Nada mais perigoso que essa mentira travestida de verdade. É como se dissessem: “Evitem a porta estreita, nela há falso moralismo, muitas exigências inúteis, e o caminho é muito difícil. Entrem pela porta larga onde não há legalismos, onde sua liberdade não será tolhida, onde o “evangelho” é suave e sua vida não será importunada.” Quer coisa melhor que um evangelho atrativo e sem a exigência de carregar a cruz? (Lucas 9:23)
“Se você ama, tudo bem, nada mais importa, você está salvo!” Esta é a mensagem que gera ateus evangélicos, crentes num deus a seu gosto, guiados por uma “verdade” aprisionadora – mas que lhes dá uma falsa sensação de liberdade – e orientados por uma “bíblia” cuja leitura e entendimento se dá a partir dos anseios das pessoas, especialmente de certas minorias.
“Ter amor ao próximo é acreditar em Deus” é um discurso fraudulento, construído pelo inimigo mais sutil e ardiloso – Satanás – cujo propósito é alargar a porta do inferno.
Pr. Cleber Montes Moreira
1http://teologiainclusiva.blogspot.com/ (acessado em 18 de fevereiro de 2019)
Fonte: http://ministeriobbereia.blogspot.com
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