“Filhinhos, esta é a última hora e, assim como vocês ouviram que o anticristo está vindo, já agora muitos anticristos têm surgido… Amados, não creiam em qualquer espírito, mas examinem os espíritos para ver se eles procedem de Deus, porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo”
(Jo 2.18 e 4.1)
Teologia do coaching? Não! Coaching Pregacional?
Sim! Por quê? Porque nesta nova onda que entra na igreja e vagueia
pelos púlpitos não tem nenhum fundamento teológico, tampouco doutrinário
e muito menos bíblico – como um próprio coaching disse: Deus não me chamou para discutir teologia; lógico que não, pois para isso, primeiro, precisava saber de.
Sua base está, mais ou menos, na ciências naturais, em técnicas
psicodélicas, em psicologia de rodoviárias, em neurociência inválida e
hipnoses, mas não na teologia! Então não tem como identificar este
movimento como teológico, porém, como mais um modismo que tem arrebatado
pessoas e as tornado doentes espiritualmente. Assim fazem através de
pregações motivacionais e autoajuda… Portanto, tem utilizado a pregação
com um estilo de coach e produzidos púlpitos de mensageiros que são:
coachings pregacionais.
Mas o que é o coaching? A
primeira vez que me deparei com esta palavra foi no curso de oratória
que fiz no SENAC em Araraquara (como falar em público?). A nossa
professora era uma. Ela nos explanou que este refere-se a uma pessoa
capacitada que instrui o seu cliente (pode ser pessoa física ou
jurídica) os passos necessários para alcançar um determinado objetivo e,
assim, para o “sucesso”. Compreendemos melhor ao traduzimos ela do
inglês: treinamento. Então é uma espécie de treinamento, igual a um
atleta passa, com as devidas etapas (periodizações) para chegar ao pódio
(objetivo ou sucesso). Por isso que o professor de crossfit não é
chamado de técnico, mas de coach, embora o sentido final seja o mesmo –
Observo aqui no que se refere a este “coaching secular” tenho também as
minhas reservas, enquanto conselheiro filosófico, mas não entrarei na
questão neste espaço.
Traduzindo isto nos
púlpitos do evangelicalismo brasileiro, especialmente em Tiago Brunet e
Deive Leonardo, eles dão toda uma orientação para os seus ouvintes a fim
destes terem sucessos existenciais, vitórias emocionais e renovos
motivacionais. Fazem isto como “técnicas” da neurociência, psicologia e
hipnose. Favorecem suas mensagens com a piscodelia, por exemplo: fundos
musicais, luzes baixas, falar romantizado alternado com gritos
vitoriosos, paredes pintadas, vestimenta despojada, estilo na moda e
etc… Quanto a isto, nada contra, quando usado com sapiência e prudência e
não como um meio para um fim tenebroso, como é feito por eles. Qual
fim? Exaltação do homem, seja do emissor ou do receptor.
Existencialismo & Antropocentrismo?
David Charles Gomes,
grande teólogo e apologista reformado brasileiro, ele nos ensina a
teoferência. Esta nada mais é do que o resumo da doutrina do
autoconhecimento encontrado em Agostinho de Hipona, João Calvino, Herman
Dooyweerd e Cornelius Van Til. Eles ensinavam que um verdadeiro
conhecimento existencial é o conhecer a Deus. Destarte, para o ser-em-si
(a pessoa) se conhecer de fato é necessário que ela tenha Deus como
ponto de referência, Este revelado em sua inteireza nas Escrituras
Sagradas. Embora há um conhecimento inato (dentro do ser, da pessoa em
si) dEle, a clareza deste conhecimento parte do ensino bíblico.
O movimento coaching
pregacional, sem saber, altera a referência de Deus para o próprio ser.
Decompõe a teoreferência e compõe a egoreferência (termos trabalhados
por Jonas Madureira em seu livro: Inteligência Humilhada). O ego (eu) é o
ponto de referência para o conhecimento e, por conseguinte, para as
conquistas. Por isso que é necessário a motivação interior que estes
“pregadores” promovem com as devidas técnicas já apontadas. O que
determina agora o sentido daquele momento da mensagem não é mais a
exposição do texto bíblico em si ou seu ensino, mas, sim, a fusão de
horizontes (termo usado pelo filósofo alemão Hans-Georg Gadamer) do
receptor com o texto bíblico, logo, isto não passa de um velho inimigo
teológico chamado de existencialismo.
Bultmann, o grande
precursor do existencialismo teológico, influenciado pela filosofia de
Heidegger, dizia que a verdade do texto não era importante. Por exemplo,
não importa se de fato Jesus ressuscitou ou não, se Jonas ficou três
dias na baleia ou não, se essas histórias são verdadeiras ou mitos, o
que importa é na sua conotação para o contexto de vida daquele que lê e
ouve, e para cada qual há um sentido diferente. Então você tem o
problema/experiência do ouvinte/leitor (tese), o texto bíblico
(antítese) e no encontro deles o resultado é a verdade existencial do
ouvinte/leiror (síntese) que ele toma para si. Então a intepretação
última do texto bíblico não é ele em si, mas a síntese produzida. Isto,
portanto, remonta a outro teólogo existencialista: Paul Tillich em sua
teologia da correlação/apologética existencial. Esse método existencial
de ler o texto bíblico é chamado de Nova Hermenêutica ou Hermenêutica
Existencial e Exegese Estruturalista.
Este método existencial
não passa de uma tendência antiquada, refutada, porém utilizada pelos
coachings pregacionais. O inacreditável é que promovem isso sem saber de
toda este aparato teológico existencial e liberal que há por trás…
Eles são conservadores na ortodoxia (aquilo que crê) mais
existencialista e liberais na ortopraxia (aquilo que se prática e prega)
e, assim, falta coerência.
Por fim, gera o
antropocentrismo, pois quem se torna o centro do discurso é o homem, o
ouvinte, o ser existencial e não Deus. Da mesma maneira que a idade
moderna migrou, ou retornou, para o antropocentrismo, ao colocar o homem
com sua razão no centro do conhecimento e desenvolvimento e retirar
Deus do discurso, assim o coaching pregacional faz ao colocar o homem
com sua comoção (emoção forte e repentina) no centro, típico do
pós-moderno, e retirar Cristo do discurso. Mesmo que leia textos
bíblicos, conte histórias bíblicas e cite versículos, continua sem
Cristo no centro, pois não fala em sua inteireza e a devida e honesta
exposição, mas só usa como antítese conforme apontado acima, tendo-o o
ouvinte como tese, e a síntese sabe lá o que irá virar.
Preste atenção aqui! Quando
Nicolau Copérnico descobriu que não era o Sol que girava em volta da
Terra (geocentrismo – modelo antigo de Aristóteles e Ptolomeu), mas,
sim, era a Terra que girava em torno do Sol (heliocentrismo) esta
verdade ficou conhecida como revolução copernicana. Mas o que isto tem a
ver com o assunto? Vamos lá… Há também a chamada revolução copernicana
filosófica onde o pensador do idealismo alemão, Immanuel Kant, propôs
que o centro do conhecimento não é mais o objeto, mas, sim, o sujeito
racional. Então o sujeito racional não circula em volta do objeto para a
descoberta do conhecimento, porém, é o objeto que circula. Ao
traduzirmos isto para o contexto deste artigo vemos que o egocentrismo,
existencialismo, antropocentrismo, enfim, as mensagens do coaching
pregacional fazem justamente isto, colocam a bíblia em volta do sujeito
existencial e este fica no centro e aquela perde sua centralidade no
ensino…
Diante disto trabalhasse
com a eisegese e não com a exegese do texto bíblico, pois esta é tirar
do texto o que ele diz (preposição ex: para fora de) enquanto aquela
coloca dentro do texto o que o leitor/ouvinte quer (preposição eis: para
dentro de). Por fim, voltamos ao velho problema da escola de
interpretação bíblica de Alexandria, a chamada alegorização do texto a
qual acreditava que o texto bíblico tinha suas obscuridades e enigmas e
ai atribuíam ao texto intepretações incorretas e equivocadas, como, por
exemplo, dizer que Sara era a verdadeira sabedoria e Hagar a filosofia
pagã. Porém, a alegorização agora é existencial (ela faz parte da nova
hermenêutica citada acima) e a obscuridade e o enigma são decifrados
pela experiência, a qual é o centro, do leitor e ouvinte. Destarte,
devido a isto, é que ouvimos trivialidades e verborreias, como por
exemplo:
“Quando se trata de você, se trata do ponto fraco de Deus”. (Interpretação alegórica de Sl 51.17)
“Do coração de Jesus você é o centro”. (Interpretação alegórica de 1Jo 3.1)
“Ele planeja coisas para
sua vida e, de diversas formas, inclusive pelas suas decisões, você
pode apagar o que Ele escreveu para você… A vontade de Deus só se cumpre
quando você, por livre arbítrio, coloca tudo na mão Dele”.
Pelagianismo & Semi-Pelagianismo…
Ao colocar o homem como
ponto de referência (egocentrismo), tendo-o no centro
(antropocentrismo), ao lado de suas comoções (sujeito pós-moderno) com
suas experiências em contato com a mensagem para a verdade em si
(existencialismo teológico + alegorição) e dando a ele o poder de
decisão com seu “livre-arbítrio”, assim faz pois crê que no indivíduo há
algo de excelência ou bom que ele possa de tal modo determinar. Isto
não passa de uma velha heresia chamada pelagianismo com sua filha, o
semi-pelagianismo. A primeira diz que a vontade humana não foi
prejudicada pela queda/pecado original, logo, ela não está corrompida.
Desta forma o homem ou a mulher podem chegar a uma santidade moral pelo
próprio esforço. A segunda ainda que creia na salvação pela graça de
Deus, crê que o homem tem a iniciativa de sua vontade própria, que é
boa, para isto, logo, o homem coopera com Deus para sua salvação, porém
este só dá continuidade ao processo começado por aquele.
Quando estes mensageiros
colocam no ouvinte a confiança em que eles conquistarão o que querem
através de suas palavras positivas (a heresia da confissão positiva de
fé), que a oração quântica (contém expressões/vibrações boas e
convictas) equilibrará a vida, precisam desbravar a motivação interior
que há e assim por diante, dão ao homem ou a mulher o poder primário e
do esforço próprio as devidas conquistas, objetivos e vitórias. Deus
será só um mero coadjuvante e motivador através do “texto bíblico
pregado”… Deste modo gera a questão filosófica: a vontade de potência de
Friedrich Nietzsche. Ela ensina que no ser, em sua realidade interna
(psique), existe um desejo, uma emoção instigante, um eros (paixão
fervorosa), uma vontade a qual tornar-se a força, o combustível, a
potencialidade necessária para que o indivíduo viva intensamente,
alcance seus objetivos – especialmente existenciais.
Então a semelhança que
há na mensagem do coaching pregacional com a vontade de potência é levar
o indivíduo buscar dentro de si, do seu ser, a energia precisa para
seguir em frente; se a vontade de potência estava baixa agora ela é
renovada e pronta para as conquistas, não na dependência e confiança em
Deus, porém, na auto dependência, auto confiança, no auto esforço; enfim
na vontade de potência, ministrada pelo coaching pregacional, que por
sua vez “é boa e eficaz” conforme vimos nas heresias oriundas de
Pelágio.
Réplica:
Gosto muito de um
apologista protestante, Francis Schaeffer. Dentre dos mais variados
ensinos que tive lendo-o, um deles foi a busca pelo andar de cima.
Schaeffer ensina que o homem vive existencialmente vazio, no desespero.
Diante disso ele tem duas buscas a fazer: o andar de baixo e o andar de
cima. O primeiro é a procura do fundamento na razão, e o segundo é a
busca do fundamento da fé cega; para o homem de hoje a razão é uma coisa
e a fé é outra e são insociáveis (visão dualista). Então o indivíduo
vive a busca pelo andar de baixo em seus estudos, trabalho e apego ao
racionalismo, mas, de repente, ele dá um salto para o andar de cima a
fim de buscar a experiência que o satisfaça, experimentada pela fé. Pode
ser qualquer coisa que esteja fora da razão que traga ao homem sentido:
filosofia, artes, música, cultura em geral; drogas, bebida, sexo,
curtição, baladas, lazer, esporte; shows gospels, experiências místicas
nos cultos, emoção descontrolada no momento do “louvor”, mensagens
motivacionais e etc.
Schaeffer nos dias de
hoje falaria, talvez, ao ver a onda do coaching pregacional, que não há
diferença em qualquer um desses meio para buscar o andar de cima e a
mensagem destes “pregadores”. O uso de drogas, ou ir na balada, ou a
aventura intensa são semelhantes as mensagens coachings. Na época dele,
ao criticar a teologia liberal, escreveu: Você pode experimentar drogas
ou o liberalismo teológico moderno. Não faz diferença: os dois são
viagens separadas da razão. Ou seja, tanto as pregações do coaching
pregacional enquanto as drogas levam para a mesma experiência, um
sentido de viver não integral, fora da razão.
Isto se dá, segundo
Schaeffer, pelo fato do homem estar separado de Deus. Ele foi criado a
imagem de Deus (imago dei), porém, devido ao pecado, o homem está
destituído de Deus (Rm 3.23), assim sem sentido da vida. Ora ele busca o
sentido de viver na razão (andar de baixo) ou na fé mística e cega com
as devidas experiências existenciais (andar de cima). Porém, a solução
está em Cristo exposto em sua inteireza e plenitude!
Não tem como o homem
buscar isto pelo próprio esforço ou vontade, conforme vimos. O homem por
natureza é mau devido ao pecado original! Ao explorarmos os primeiros
capítulos de romanos vemos muito bem fundamentado e evidenciado,
especialmente no capítulo 3.9 – 20. O homem não tem livre-arbítrio, mas,
sim, um servo-arbítrio que é escravizado pela sua vontade de potência
má e natureza corrompida, depravado totalmente. Até mesmo salvo
necessita lutar constantemente na presença de Cristo (Rm 7.15 – 25). Por
isso que a solução não está em nós mesmo, em nossa egoreferência
antropocêntrica, mas em Cristo. Por Ele que somos salvos, redimidos, e
nossa vontade e realização está embasada (Rm 3.21 – 28).
Podemos ilustrar isto na
história da queda. No capítulo 3 e versos 8 – 11 se vê que Adão e Eva
se esconderam do Senhor – uma fuga, por natureza, das pessoas de seus
relacionamentos com o verdadeiro Deus, em Cristo. Esta fuga se deu em
plano espacial (vs/8; entre as árvores) e intelectual (vs/10 e 11), como
se dá nos dias de hoje conforme já visto acima sobre a definição pela
busca do andar de cima.Mas o próprio Deus que dá a solução ao vir ao
encontro do homem (vs/9) e providência o derramamento de sangue e morte
de um animal para cobrir a nudez (vs/21) – prefiguração de Cristo; por
mais que o homem buscasse a própria solução nesta fuga (vs/7), e até
hoje assim tenta fazer sem Cristo…
Não para por aqui! No
verso 16 – 19 se vê que o Senhor declarou as consequências do pecado
original para o homem e, assim, podemos afirmar que até hoje sofremos
resultado de ordem existencial, tanto físico enquanto psicologicamente,
em decorrência deste afastamento de Deus. Próprio Martinho Lutero falava
de pavor, desespero, sensação de perdição, agressão e ansiedade; uma
angústia intensa a qual ele chamava de anfechtung. Isto o afligia na
consciência, dizia: não há um só canto não preenchido pelo mais amargo
sofrimento, horror, medo, dor, e todas essas coisas parecem eternas.
Neste terror emocional e
existencial pelo qual o reformador passava ele não optava por fugas,
andar de cima, vontade de potência ou ouvir coachings pregacionais (se
fosse nos dias de hoje); lutava ao dizer: Cristus pro me – Cristo por
mim! Era o âmago de sua teologia: em Jesus Cristo, Deus deu-se a si
mesmo, absolutamente e sem reversar, para nós. Não pelo fato de você ser
o centro, mas pelo exercício de Sua graça e misericórdia (Ef 2.8 – 10;
Tt 2.11 – 14). Assim Ele é por nós e não contra nós, porém isto aprende
não em mensagens motivacionais e psicodélicas, todavia, nas profundezas
da experiência com Cristo (Fl 3.10).
Voltando a citar
Schaeffer, ele foi o fundador da apologética reformada em seu aspecto
prático. Ele mostra a centralidade de Cristo em todos os aspectos da
vida. Não existe a dicotomia do racional e pístico (da fé) do ponto de
vista da verdade cristã. Tudo está em Cristo e convergido nEle (Mt
18.20; Ef 1.10; Cl 1.20). Então a partir do momento que pararmos de
viver essa vida dividida e colocarmos toda nossa existência em Cristo,
tendo-O como centro de tudo, vivendo nEle e em sua dependência, não
necessitaremos mais por esta busca desenfreada por experiências
surreais, como as mensagens dos coachings. Em Cristo há a resposta para
tudo e assim não há necessidade de tratar as Escrituras com alegorias,
existencialismo, estruturalismo e toda esta onda trivial.
O texto bíblico deve ser
exposto de forma correta e com a devida interpretação. O pregador
necessita estudar profundamente o texto e lá desfrutar da presença de
Deus. Passar por todas as etapas exegéticas e hermenêuticas necessárias.
Depois disto fazer a devida contextualização para os nossos desafios
atuais. Parafraseando Barth: precisamos ler a bíblia em uma mão e o
jornal em outra (nos dias de hoje seria o smartphone). Explicar o texto
corretamente (igualmente Esdras e Pedro fizeram, por exemplo [cf. Ne 8 e
At 2]), não exaustivamente, e aplicar devidamente e concluir em Cristo e
sua supremacia, e não para o ego do ouvinte. A mensagem das Escrituras
já é atual, contextual e existencial em sua exposição, não precisa de
anomalias dos coachings para agradar o sujeito pós-moderno.
Ultimato:
Lembra da revolução
copernicana filosófica que falamos? Então… Também há a revolução
copernicana teológica. Ela sugere que o nome de Deus não seja mais o
centro do discurso, pois o nome dEle pode ser ouvido e interpretado por
aquilo ou aquele que a pessoa tem como deus em sua vida. Ao falar Deus,
portanto, há vários sentidos que o ouvinte pode atribuir. Então é
necessário fechar o discurso em Cristo, logo, o centro de é o nome de
Cristo e tudo circula em volta dEle. O Cristo que apazigua a ira do Pai
(1Ts 1.10) contra nós, meros pecadores e não centro nem o ponto fraco de
ninguém… O Cristo que revela verdadeiramente Deus (Jo 1.14 e 18).
Se as pessoas
continuarem atrás deste modismo de coachings pregacionais e estes
persistirem assim a ministrar, colocando-se como o centro do discursos
com suas vontades e ambições, só estarão na fuga e não saberão de fato o
que é o evangelho em sua inteireza e completude. Portanto, sugiro que
parem com tamanho gracejo e se coloquem no seu lugar por direito que é
aos pés de Jesus, igual fez aquele mulher pecadora (Lc 7.36 – 50),
pecadora igual a você e a mim, sujeita a sua condição má, todavia, achou
a solução nEle.
Querido, rejeite esses
falso profetas, anticristos, coachings pregacionais; rejeite seu ego,
sua vontade e sua experiência como fundamento.Centralize e conheça
Cristo! Para isto envolva-se com pessoas que preguem e vivam o evangelho
verdadeiramente, como representantes do corpo de Cristo (1Co 12).
“Não há um único
centímetro quadrado, em todos os domínios de nossa existência, sobre os
quais Cristo, que é soberano sobre tudo, não clame: ‘É meu!’”. (Abraham Kuyper)
Por Maurício Montagnero
Fonte: http://ministeriobbereia.blogspot.com
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