Saiba como e quando será revelado o homem da iniquidade: o anticristo.
A
volta do Senhor Jesus e nossa reunião com Ele será precedida de vários
sinais importantes. São acontecimentos religiosos, políticos e sociais,
demonstrando que a vinda de Jesus está mesmo muito próxima. Dentre esses
eventos estão a apostasia e a manifestação do anticristo, como nos
alerta a Palavra de Deus:
"Ninguém de maneira alguma vos engane; porque não será assim sem que
antes venha a apostasia, e se manifeste o homem do pecado, o filho da
perdição" (II Tessalonicenses 2.3). De fato, o homem da iniquidade há de se manifestar nos últimos dias: “Filhinhos,
é já a última hora; e, como ouvistes que vem o anticristo, também agora
muitos se têm feito anticristos, por onde conhecemos que é já a última
hora" (I João 2.18).
Como
se percebe pelo versículo acima são duas espécies de inimigos de Cristo
agindo com o mesmo propósito: o anticristo que virá, e, os anticristos
que assim se fizeram. O primeiro é o maioral da oposição ao Senhor
Jesus, que em breve se levantará com poder diabólico afrontando a pessoa
do próprio Filho de Deus. Enquanto isso não acontece, muitos
anticristos surgiram ao longo da história da Igreja e ainda estão
aparecendo nesses últimos tempos, na figura de pessoas movidas por
forças demoníacas anticristãs. “Porque
já muitos enganadores entraram no mundo, os quais não confessam que
Jesus Cristo veio em carne. Este tal é o enganador e o anticristo” (II
João 1.7).
Os
anticristos de épocas passadas e da atualidade geralmente fazem
oposição não diretamente a pessoa de Jesus, mas a sua Obra de Redenção.
Essa oposição acontece de duas formas distintas. A primeira é através
dos líderes das falsas religiões que negam a realidade da encarnação de
Cristo: "E todo o espírito que
não confessa que Jesus Cristo veio em carne não é de Deus; mas este é o
espírito do anticristo, do qual já ouvistes que há de vir, e eis que já
está no mundo" (I João 4.3). Esse espírito maligno, presente em
várias seitas, induz as pessoas a não reconhecer o sacrifício de Cristo
na cruz do calvário para remissão dos pecados e redenção da humanidade.
Ora, Jesus é o único caminho entre os homens e Deus, pois "em
nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro
nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos" (Atos
4.12).
A segunda forma de oposição se verifica pelas heresias e profanações anticristãs cometidas no seio da própria Igreja, sob a cumplicidade de líderes omissos que se calam diante do erro. São aberrações teológicas que sacrificam a verdade do Evangelho para atrair multidões, além de práticas antropocêntricas que exaltam o ser humano e negam Cristo como Senhor, corrompendo assim o propósito do Cristianismo de conduzir o pecador ao arrependimento. “E também houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão dissimuladamente heresias de perdição, e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição. E muitos seguirão as suas dissoluções, pelos quais será blasfemado o caminho da verdade” (II Pedro 2.1-2).
As heresias estão criando o ambiente favorável para o surgimento do terrível anticristo. “Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios, pela hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria consciência” (I Timóteo 4.1-2). É fato que a apostasia tem aumentado na mesma proporção em que proliferam os falsos evangelhos, ensinando doutrinas demoníacas e tentando inserir no Corpo de Cristo práticas condenadas pela Palavra de Deus: injustiças, devassidão, idolatria, adultério, sodomia, fraude, avareza, bebedeira, maledicência e coisas semelhantes a essas (I Coríntios 6.9-10). Os tais arrebanham muitos seguidores, porém os afasta do relacionamento pessoal com Deus, fazendo-os se conformar com uma espiritualidade teórica e superficial, sem transformação da natureza interior.
Então será revelado “o
homem do pecado, o filho da perdição, o qual se opõe, e se levanta
contra tudo o que se chama Deus, ou se adora; de sorte que se assentará,
como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus” (II
Tessalonicenses 2.3-4). O anticristo profanará o templo dos judeus,
que será reconstruído em Jerusalém, assentando-se na cadeira do
sacerdote e exigindo para si a adoração de todos, consumando desse modo o
pecado da auto-deificação humana. Aqueles que se recusarem a adorá-lo
serão perseguidos e martirizados, pois desencadeará uma revolta crescente e agressiva contra o Reino de Deus. “Então
vos hão de entregar para serdes atormentados, e matar-vos-ão; e sereis
odiados de todas as nações por causa do meu nome” (Mateus 24.9).
Observe que o Senhor Jesus nos advertiu sobre tais acontecimentos dizendo: “Quando,
pois, virdes que a abominação da desolação, de que falou o profeta
Daniel, está no lugar santo (Daniel 9.27); quem lê, atenda, então,
os que estiverem na Judéia, fujam para os montes; e quem estiver sobre o
telhado não desça a tirar alguma coisa de sua casa; e quem estiver no
campo não volte atrás a buscar as suas vestes” (Mateus 24.15-18).
A profecia de Daniel revela que esse homem do pecado fará aliança com vários povos, inclusive com os judeus. “E
ele firmará aliança com muitos por uma semana; e na metade da semana
fará cessar o sacrifício e a oblação; e sobre a asa das abominações virá
o assolador (anticristo), e isso até à consumação; e o que está determinado será derramado sobre o assolador” (Daniel 9.27 - ler
também Daniel 7.8 e 7.24-25). A semana referida na profecia corresponde
a sete anos: um dia da semana Bíblica para cada ano do calendário
comum. Desse modo, após três anos e meio, ou seja, na metade da semana
de anos, quebrará a aliança e profanará o templo dos judeus exigindo a
adoração.
A
sua nação de origem ainda não é conhecida, porém acredita-se que sairá
do Vaticano. Será um líder político e surgirá dentre as nações, como
descrito na revelação de João: “e vi subir do mar uma besta que tinha sete cabeças e dez chifres” (Apocalipse 13.1). Essas cabeças simbolizam governos mundiais que precederão o anticristo: “As sete cabeças são sete montes, sobre os quais a mulher está assentada (o Vaticano está sobre sete montes). E
são também sete reis; cinco já caíram, e um existe; outro ainda não é
vindo; e, quando vier, convém que dure um pouco de tempo. E a besta que
era e já não é, é ela também o oitavo, e é dos sete, e vai à perdição”
(Apocalipse 17.9-11). Os oito governos mundiais indicados por essa
profecia Bíblica são: 1º Egito, 2º Assíria, 3º Babilônia, 4º Medo-Persa,
5º Grego, 6º Romano, 7º Nações Confederadas com provável participação
do Vaticano, e 8º Governo do anticristo apoiado por essas nações
confederadas.
Com efeito, os dez chifres mencionados
em Apocalipse 13.1 representam governos que se unirão na comunidade de
nações e darão o seu apoio e sustentação ao domínio do anticristo: “E
os dez chifres que viste são dez reis, que ainda não receberam o reino,
mas receberão poder como reis por uma hora, juntamente com a besta.
Estes têm um mesmo intento, e entregarão o seu poder e autoridade à
besta” (Apocalipse 17.12-13).
Os
povos aclamarão o anticristo por seus feitos, pois estarão acostumados
com o engano das heresias e com a iniquidade multiplicada no mundo.
Apesar das blasfêmias que dirá contra o Altíssimo, ele será venerado e
dominará sobre as nações. “E
toda a terra se maravilhou após a besta. E adoraram o dragão (diabo) que
deu à besta o seu poder; e adoraram a besta, dizendo: Quem é semelhante
à besta? Quem poderá batalhar contra ela? (...) E abriu a sua boca em
blasfêmias contra Deus, para blasfemar do seu nome, e do seu
tabernáculo, e dos que habitam no céu. E foi-lhe permitido fazer guerra
aos santos, e vencê-los; e deu-se-lhe poder sobre toda a tribo, e
língua, e nação. E adoraram-na todos os que habitam sobre a terra, esses
cujos nomes não estão escritos no livro da vida do Cordeiro que foi
morto desde a fundação do mundo. Se alguém tem ouvidos, ouça”
(Apocalipse 13.3-9).
O
surgimento desse homem da iniquidade está próximo, entretanto o seu
aparecimento ainda é impedido pelo Restringidor, como nos mostram as
Escrituras: “E
agora vós sabeis o que o detém, para que a seu próprio tempo seja
manifestado. Porque já o mistério da injustiça opera; somente há um que
agora resiste até que do meio seja tirado” (II Tessalonicenses 2.6-7).
Esse que detém o aparecimento do anticristo é o Espírito Santo, que
atua convencendo o mundo do pecado, da justiça e do juízo, para que as
pessoas creiam em Jesus (João 16.7-11). Portanto, ainda é tempo oportuno
para reconhecer e confessar Cristo como Salvador, porque Deus “quer que todos os homens se salvem, e venham ao conhecimento da verdade” (I Timóteo 2.3-4).
Enfim, após a remoção do Restringidor, a terra lamentavelmente cairá nas garras do anticristo: “E
então será revelado o iníquo, a quem o Senhor desfará pelo assopro da
sua boca, e aniquilará pelo esplendor da sua vinda; A esse cuja vinda é
segundo a eficácia de Satanás, com todo o poder, e sinais e prodígios de
mentira, e com todo o engano da injustiça para os que perecem, porque
não receberam o amor da verdade para se salvarem. E por isso Deus lhes
enviará a operação do erro, para que creiam a mentira; Para que sejam
julgados todos os que não creram a verdade, antes tiveram prazer na
iniquidade” (II Tessalonicenses 2.8-12). Diante disso, não podemos
jamais nos conformar com a apostasia, nem aceitar passivamente as
iniquidades do presente século, que contrariam a vontade do Senhor
Jesus. Porquanto, quem faz oposição a Cristo se torna súdito do
anticristo. E você, de qual lado está?
Adiel Teófilo
Fonte:http://adielteofilo.blogspot.com
Imagem: Google
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