sexta-feira, 30 de julho de 2021

Nunca serei livre


Antes que eu seja mal interpretado, deixe-me explicar. Nunca serei livre para mim mesmo.

 

Quando eu era um perdido pecador, antes de Cristo ter vindo ao meu encontro e me resgatado do meu modo inútil e fútil de viver, eu era um escravo do pecado. Minha vontade era escreva do pecado. Tudo o que eu fazia era motivado pelo pecado – até as obras que eu considerava “boas”, pois, o que eu queria quando fazia algo correto era ser louvado pelas pessoas. “Oh, lá se vai um grande homem, com um coração tão bondoso”. E eu me inflamava de orgulho de mim mesmo, ficava com toda a glória (que glória?) para mim. Não percebia que era escravo do pecado. E assim, eu vivia “sem Deus no mundo” (Efésios 2.12).

 

Mas, um dia, a luz de Cristo brilhou com fulgor em minha vida, e nas palavras de Romanos 6.17: “Mas graças a Deus que, outrora, sendo escravos do pecado, contudo, viestes a obedecer de coração à forma de doutrina a que fostes entregues”. As cadeias do pecado foram desfeitas. Já não sirvo mais o pecado como um escravo. O que de certa forma aumentou muito a minha responsabilidade, pois, ao pecar hoje, não posso alegar que o pecado me domina. Ao pecar, toda a responsabilidade é minha.

 

Bem, talvez você esteja se perguntando: “como pode ele dizer que nunca será livre, e agora diz que Deus o libertou do pecado?”. Não se esqueça de que eu disse que nunca serei livre para mim mesmo. Veja o que diz Romanos 6.18 e 22: “E, libertados do pecado, fostes feitos servos da justiça… Mas, agora, libertados do pecado e feitos servos de Deus, tendes o vosso fruto para santificação, e por fim a vida eterna”.

 

Assim, quando Cristo me libertou da escravidão do pecado, fez de mim um escravo Dele. Ah que doce escravidão! Ele quer que eu O sirva não porque Ele necessita do meu serviço e devoção, mas, porque enquanto Ele for o alvo do meu coração, o tudo da minha vida, a razão do meu existir, eu não servirei ao pecado e não sofrerei.

 

Há pouco disse que a minha responsabilidade aumentou depois que Cristo me salvou, e isso porque Ele me salvou para viver em santidade de vida, frutificando para a santificação, ou seja, agindo e vivendo como Cristo quer que eu viva – honrando a Deus e me deleitando na Sua Glória.

 

Espero que você tenha entendido o que eu quis dizer com “nunca serei livre”, até mesmo porque eu não quero ser meu próprio senhor, não quero ser o dono de mim mesmo, pois, enquanto eu vivia pensando que eu era o meu senhor, o pecado reinou em mim. Mas, hoje, depois que Cristo me libertou, Ele tem me dado a alegria de viver fazendo aquilo que é a vontade Dele. Hoje o que eu faço (frutos da minha vida cristã) busco em tudo viver a santificação, pois, sei que o fim desse caminho é a vida eterna.

 

Nunca serei livre para mim mesmo, e nem faço questão de ser, pois, depois que conheci a Verdade, Jesus Cristo, Ele me libertou para Si mesmo.

 

Rev.Olivar Alves Pereira

 

Fonte: http://www.noutesia.com.br

Imagem: Google

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Política de moderação de comentários:

1 - Poste somente o necessário.

2 - A legislação brasileira prevê a possibilidade de se responsabilizar o blogueiro pelo conteúdo do blog, inclusive quanto a comentários; portanto, o autor deste blog reserva a si o direito de não publicar comentários que firam a lei, a ética ou quaisquer outros princípios da boa convivência. Comentários com conteúdo ofensivo não serão publicados, pois debatemos idéias, não pessoas. Discordar não é problema, visto que na maioria das vezes redunda em edificação e aprendizado. Contudo, discorde com educação e respeito.

3 - Comentários de "anônimos" não serão necessariamente postados. Procure sempre colocar seu nome no final de seus comentários (caso não tenha uma conta Google com o seu nome) para que seja garantido o seu direito democrático neste blog. Lembre-se: você é responsável direto pelo que escreve.

4 - A aprovação de seu comentário seguirá o meu critério. O Blog O Peregrino tem por objetivo à edificação e instrução. Comentários que não seguirem as regras acima e estiver fora do contexto do blog, não serão publicados.

O Peregrino.