Antes que eu seja mal interpretado, deixe-me explicar. Nunca serei livre para mim mesmo.
Quando eu era um perdido pecador, antes de Cristo ter vindo ao meu encontro e me resgatado do meu modo inútil e fútil de viver, eu era um escravo do pecado. Minha vontade era escreva do pecado. Tudo o que eu fazia era motivado pelo pecado – até as obras que eu considerava “boas”, pois, o que eu queria quando fazia algo correto era ser louvado pelas pessoas. “Oh, lá se vai um grande homem, com um coração tão bondoso”. E eu me inflamava de orgulho de mim mesmo, ficava com toda a glória (que glória?) para mim. Não percebia que era escravo do pecado. E assim, eu vivia “sem Deus no mundo” (Efésios 2.12).
Mas, um dia, a luz de Cristo brilhou com fulgor em minha vida, e nas palavras de Romanos 6.17: “Mas graças a Deus que, outrora, sendo escravos do pecado, contudo, viestes a obedecer de coração à forma de doutrina a que fostes entregues”. As cadeias do pecado foram desfeitas. Já não sirvo mais o pecado como um escravo. O que de certa forma aumentou muito a minha responsabilidade, pois, ao pecar hoje, não posso alegar que o pecado me domina. Ao pecar, toda a responsabilidade é minha.
Bem, talvez você esteja se perguntando: “como pode ele dizer que nunca será livre, e agora diz que Deus o libertou do pecado?”. Não se esqueça de que eu disse que nunca serei livre para mim mesmo. Veja o que diz Romanos 6.18 e 22: “E, libertados do pecado, fostes feitos servos da justiça… Mas, agora, libertados do pecado e feitos servos de Deus, tendes o vosso fruto para santificação, e por fim a vida eterna”.
Assim, quando Cristo me libertou da escravidão do pecado, fez de mim um escravo Dele. Ah que doce escravidão! Ele quer que eu O sirva não porque Ele necessita do meu serviço e devoção, mas, porque enquanto Ele for o alvo do meu coração, o tudo da minha vida, a razão do meu existir, eu não servirei ao pecado e não sofrerei.
Há pouco disse que a minha responsabilidade aumentou depois que Cristo me salvou, e isso porque Ele me salvou para viver em santidade de vida, frutificando para a santificação, ou seja, agindo e vivendo como Cristo quer que eu viva – honrando a Deus e me deleitando na Sua Glória.
Espero que você tenha entendido o que eu quis dizer com “nunca serei livre”, até mesmo porque eu não quero ser meu próprio senhor, não quero ser o dono de mim mesmo, pois, enquanto eu vivia pensando que eu era o meu senhor, o pecado reinou em mim. Mas, hoje, depois que Cristo me libertou, Ele tem me dado a alegria de viver fazendo aquilo que é a vontade Dele. Hoje o que eu faço (frutos da minha vida cristã) busco em tudo viver a santificação, pois, sei que o fim desse caminho é a vida eterna.
Nunca serei livre para mim mesmo, e nem faço questão de ser, pois, depois que conheci a Verdade, Jesus Cristo, Ele me libertou para Si mesmo.
Rev.Olivar Alves Pereira
Fonte: http://www.noutesia.com.br
Imagem: Google
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