Os católicos romanos creem que os trabalhos meritórios são uma condição para a salvação, e esta passagem é algumas vezes citada como prova dessa ideia, uma vez que Jesus respondeu ao jovem que guardasse os mandamentos (v. 20).
RESPOSTA APOLOGÉTICA: Não existe nenhuma evidência, nesta ou em qualquer outra passagem, que Jesus tenha ensinado que as boas obras sejam uma condição para a salvação. A resposta de Jesus não deve ser vista como um intento de mostrar um plano de salvação, mas como uma prova da condenação do jovem. A lei não salva (Rm. 3.28), mas ela condena (Rm. 3.19; Gl. 3.24). Jesus estava procurando mostrar ao jovem que ele estava condenado diante da lei. A indisposição em dar o seu dinheiro aos pobres revelou que ele não havia sequer guardado o primeiro grande mandamento — amar a Deus mais do que ao seu dinheiro ou do que qualquer outra coisa (Mt. 22.36-37).
Além do mais, Jesus estava mostrando que até mesmo a pergunta do príncipe rico era confusa. Ninguém “faz” o que quer que seja para receber uma herança, de qualquer espécie, inclusive a vida eterna. “Uma herança” é um presente, e a vida eterna é apresentada ao longo de toda a Bíblia como um presente (Jo. 3.36; 5.24; e 20.31; Rm. 6.23; IJo. 5.13), como disse Paulo em Rm. 4.4-5. A única “obra” através da qual alguém pode ser salvo é a “fé”. Quando foi perguntado a Jesus “Que faremos para executarmos as obras de Deus?” Ele respondeu: “A obra de Deus é esta: que creiais naquele que ele enviou” (Jo. 6.28-29).
Texto Base: Resposta às Seitas, Norman L. Geisler e Ron Rhodes, CPAD, 1997.
Texto adaptado e compilado pelo Pr. Edison Miranda da Silva e Maria Candida Alves.
Fonte: CACP

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