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sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

Vida de gado – explorado, insultado, e ainda feliz

Há uma música popular que usa a expressão “vida de gado” para retratar a forma como o povo é tratado pelas autoridades que abusam do poder em benefício próprio e ainda exploram o povo, e este ainda é feliz. A semelhança com a “nação evangélica” é grande.

Os marqueteiros, a mídia, a indústria consumista tomando como base os dados do último senso do IBGE, constataram que os evangélicos são hoje, no Brasil, uma fatia populacional muito expre$$iva, e isso tem levado os intere$$ados a olharem para os evangélicos e verem neles uma oportunidade de lucrar muito.

Aí o que temos visto (não na sua totalidade, é claro) são produtos que levam o slogan “para evangélicos” enchendo as prateleiras do comércio. Produtos manufaturados por ímpios e consumidos pelos evangélicos que ficam felizes porque agora são “reconhecidos” pelos demais, e pensam que por isso devem ser respeitados. Que tristeza.

Em vez de produzirmos coisas boas para os demais, são eles que produzem para nós com uma qualidade muito aquém da Palavra de Deus. E com produtos tão estragados, o que vemos são evangélicos cada vez mais estragados e corruptos, comportando-se exatamente como os ímpios. Histórias de mau testemunho cristão todos nós conhecemos.

Quando criança ouvia os triunfalistas sonhadores dizerem: “O dia que o Brasil for evangélico veremos essa nação ser tremendamente abençoada por Deus”. Bem estamos longe de ser maioria nesse país, mas, que o número de evangélicos aumentou assustadoramente nos últimos vinte anos, ninguém discorda. Mas, porque será que o que temos visto é justamente o contrário do que se esperava? O que vemos são “evangélicos” caloteiros, adúlteros, egoístas, consumistas, endividados, arrogantes e o que é pior, com a consciência totalmente cauterizada.

Não estou feliz em ser visto pelo mercado como um “nicho de mercado que cresce cada vez mais”. Para ser sincero, estou enojado. Meu coração clama a Deus por um grupo que faça diferença em sua geração, assim como tantos outros no passado fizeram.

Não quero ser explorado por ninguém. Não insultem a minha inteligência e muito menos a honra do Evangelho de Cristo.

Evangélicos, não se contentem em ser um “grupo que tem chamado a atenção do mercado”. Cristo nos chamou para fazermos a diferença pregando uma mensagem que vai de encontro a essa geração. Uma mensagem que aponte ao pecador a única saída: arrependimento e submissão total a Cristo. E quem não quiser essa solução deverá saber que não lhe resta mais nenhuma saída, pois, todas saídas são portas escancaradas para a perdição.

Rev. Olivar Alves Pereira


Fonte:http://www.noutesia.com.br
Imagem: oogle

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