Há
uma música popular que usa a expressão “vida de gado” para retratar a forma
como o povo é tratado pelas autoridades que abusam do poder em benefício próprio
e ainda exploram o povo, e este ainda é feliz. A semelhança com a “nação
evangélica” é grande.
Os
marqueteiros, a mídia, a indústria consumista tomando como base os dados do
último senso do IBGE, constataram que os evangélicos são hoje, no Brasil, uma fatia
populacional muito expre$$iva, e isso tem levado os intere$$ados a olharem para
os evangélicos e verem neles uma oportunidade de lucrar muito.
Aí
o que temos visto (não na sua totalidade, é claro) são produtos que levam o
slogan “para evangélicos” enchendo as prateleiras do comércio. Produtos
manufaturados por ímpios e consumidos pelos evangélicos que ficam felizes
porque agora são “reconhecidos” pelos demais, e pensam que por isso devem ser
respeitados. Que tristeza.
Em
vez de produzirmos coisas boas para os demais, são eles que produzem para nós
com uma qualidade muito aquém da Palavra de Deus. E com produtos tão
estragados, o que vemos são evangélicos cada vez mais estragados e corruptos,
comportando-se exatamente como os ímpios. Histórias de mau testemunho cristão
todos nós conhecemos.
Quando
criança ouvia os triunfalistas sonhadores dizerem: “O dia que o Brasil for
evangélico veremos essa nação ser tremendamente abençoada por Deus”. Bem
estamos longe de ser maioria nesse país, mas, que o número de evangélicos
aumentou assustadoramente nos últimos vinte anos, ninguém discorda. Mas, porque
será que o que temos visto é justamente o contrário do que se esperava? O que
vemos são “evangélicos” caloteiros, adúlteros, egoístas, consumistas,
endividados, arrogantes e o que é pior, com a consciência totalmente
cauterizada.
Não
estou feliz em ser visto pelo mercado como um “nicho de mercado que cresce cada
vez mais”. Para ser sincero, estou enojado. Meu coração clama a Deus por um
grupo que faça diferença em sua geração, assim como tantos outros no passado
fizeram.
Não
quero ser explorado por ninguém. Não insultem a minha inteligência e muito
menos a honra do Evangelho de Cristo.
Evangélicos,
não se contentem em ser um “grupo que tem chamado a atenção do mercado”. Cristo
nos chamou para fazermos a diferença pregando uma mensagem que vai de encontro
a essa geração. Uma mensagem que aponte ao pecador a única saída:
arrependimento e submissão total a Cristo. E quem não quiser essa solução
deverá saber que não lhe resta mais nenhuma saída, pois, todas saídas são
portas escancaradas para a perdição.
Rev. Olivar Alves Pereira
Fonte:http://www.noutesia.com.br
Imagem: oogle
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