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O Peregrino

Fiz-me acaso vosso inimigo, dizendo a verdade? Gálatas 4:16

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sábado, 19 de janeiro de 2013

A Autoridade Final

Quando o povo de Deus foi levado a consultar os médiuns e feiticeiros que faziam maravilhas em nome de Deus, foram avisados: "À lei e ao testemunho! Se eles não falarem desta maneira, jamais verão a alva" Isaías 8:20.

A lei e o testemunho obviamente referiam-se à Palavra de Deus. A Bíblia é o prumo imutável de Deus. Nada mais é!

Considere isto: "Toda Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça" (2 Timóteo 3:16). "Porque nunca jamais qualquer profecia foi dada por vontade humana, entretanto homens (santos) falaram de parte de Deus movidos pelo Espírito Santo" (2 Pedro 1:21).

Estas e muitas outras Escrituras nos dizem que a Bíblia é a própria Palavra de Deus. Profecia cumprida, exatidão histórica e arqueológica, unidade e harmonia que vai além da imaginação em um livro com cerca de 40 autores e escrito num período de mais ou menos 1,500 anos, ausência de erros científicos comuns em outros livros antigos, a vida e a ressurreição de Jesus, e o seu poder transformador de vida -- tudo isto se combina para reforçar esta afirmação.

O mesmo Deus que deu a Palavra é bem capaz de preservá-la. Ele prometeu fazer justamente isto; ele o tem feito e continuará à fazê-lo. Deus não mente. "Passará o céu e a terra, porém as minhas palavras não passarão" (Mateus 24:35). Lançar dúvidas sobre a Palavra de Deus é ficar do lado dos ateus, incrédulos, cépticos e cultistas de todas as épocas. É opor-se a Cristo e aos cristãos verdadeiros.

Jesus disse-nos que examinássemos as Escrituras, em João 5:39, até mesmo para provar as reivindicações dele: "Examinais as Escrituras, ...e são elas mesmas que testificam de mim." Quando Paulo e Silas foram a Beréia com as afirmações de Cristo e do evangelho, o povo foi elogiado porque "receberam a palavra com toda a avidez, examinando as Escrituras todos os dias para ver se as cousas eram de fato assim" (Atos 17:11). Os bereanos estavam usando o Antigo Testamento que havia sido dado centenas de anos antes e traduzido do hebraico para o grego numa tradução chamada Septuaginta. Não perderam tempo discutindo acerca da Bíblia ser "a Palavra de Deus, o quanto seja correta sua tradução". (1)

Quão diferente da maneira dos mórmons procurarem a verdade!

O Teste Mórmon Para a Autoridade

Enquanto a Bíblia ensina que devemos testar a autoridade da pregação e das Escrituras com outras Escrituras, ensina-se aos mórmons que testem a verdade do Livro de Mórmon por suas mentes, sentimentos e pela oração.

McConkie diz: "O Espírito da revelação consiste em ter pensamentos colocados na mente da pessoa pelo poder do Espírito Santo" (Mormon Doctrine, p. 502). A Bíblia tem algo mais a dizer acerca da mente humana. A Palavra de Deus diz que não podemos confiar em nossos próprios pensamentos porque temos mente "réproba" (Romanos 1:28), "carnal" (Romanos 8:7), "vã" (Efésios 4:17), "impura" (Tito 1:15) e que nossos pensamentos continuamente tendem para o mal (veja Gênesis 6:5; Mateus 9:4; 15:19).

Ao tentar verificar a autoridade dos ensinamentos mórmons, às vezes eles declaram que tiveram um "ardor dentro do peito" tal como é mencionado em Doutrina e Convênios: "Mas, eis que eu te digo, deves ponderar em tua mente; depois me deves perguntar se é correto e, se for, eu farei arder dentro de ti o teu peito; hás de sentir assim, que é certo" (Doutrina e Convênios 9:8). Este sentimento, este ardor dentro do peito "provava" que o Espírito Santo testificava a ele da verdade do Livro de Mórmon e do mormonismo.

Além de suas mentes e sentimentos, os mórmons são exortados a provar o Livro de Mórmon pela oração:

"E, quando receberdes estas coisas, eu vos exorto a perguntardes a Deus, o Pai Eterno, em nome de Cristo, se estas coisas não são verdadeiras; e, se perguntardes com um coração sincero e com real intenção, tendo fé em Cristo, ele vos manifestará sua verdade disso pelo poder do Espírito Santo" (Moroni 10:4, Livro de Mórmon).

Parte com base nesta passagem de Moroni, os mórmons declaram que se a pessoa pedir a Deus com um "coração sincero" ele manifestará a verdade do Livro de Mórmon a ela! A psicologia disto, assim como a armadilha satânica, é óbvia: a pessoa deve ser convencida de que o Livro de Mórmon é verdadeiro, doutra forma ela é insincera!

Ninguém, especialmente se a pessoa aderiu a esta maneira falsa e não bíblia de descobrir a verdade, vai querer admitir a si mesmo ou aos outros -- ou especialmente a Deus -- que foi insincero quando orou a ele acerca da verdade do Livro de Mórmon. Se a pessoa for honesta e sincera, deve testar o Livro de Mórmon pelo único teste que Moroni 10:4 oferece; e se "sentimento" algum, "ardor" ou "convicção interior" ocorre para dar-lhe certeza da verdade do Livro de Mórmon, então essa pessoa deve ser insincera. De modo que muitas pessoa continuam tentando e afinal se convencem, uma vez que sabem ser insinceras, de que o Livro de Mórmon é verdadeiro. Alguns fabricam sentimentos, outros não,mas são convencidos por sua própria sinceridade, por outros, pela ilusão e trauma do "teste", e pelo fato de que se sinceridade prova a verdade do Livro de Mórmon, e são desesperadamente sinceras, então o Livro de Mórmon, tem de ser verdadeiro!

O alívio que os mórmons sentem depois de desistir de lutar e resolver a crer no Livro de Mórmon, convence-os ainda mais de que têm tido o testemunho do Espírito Santo de que o Livro de Mórmon é verdadeiro.

Ora, se alguém viesse a mim e dissesse: "Ore a respeito disso, a oração é o teste da verdade. Ao orar, Deus mostrar-lhe-á que é correto", responderia eu que para algumas almas sinceras a oração parece a solução ideal. O problema? Eu orei acerca disso e recebi uma respostas. Se a oração fosse a solução, os muçulmanos, que oram cinco vezes ao dia, deviam receber a mesma resposta que eu; entretanto, as respostas deles são todas diferentes das minhas.

Sei que minha oração é sincera, e não duvido de que muitas orações sejam também sinceras. Entretanto, cada um pensa estar certo. Oração sincera não resolve o problema. Os muçulmanos têm certeza de estarem certos. Tenho certeza que estou certo. Você tem certeza que está certo. Então como é que podemos ter respostas diferentes? Obviamente, devemos ter um teste melhor da verdade, uma prova melhor do que a oração, do que "testemunho", do que sentimentos.

Os bereanos não dependeram dessas coisas -- eles buscaram as Escrituras (veja Atos 17:11). Pedro disse: "Temos assim tanto mais confirmada a palavra profética, e fazeis bem em atende-la" (2 Pedro 1:19).

Ler o Livro de Mórmon e deixar que o Espírito Santo testifique de sua fidelidade à pessoa não é a maneira aprovada por Deus. Primeiro; isso substitui outro teste, outra forma, da maneira de Deus de determinar a verdade ou o erro.

Segundo, em sua grande maioria, a doutrina mórmon nem mesmo se encontra no Livro de Mórmon. Embora os mórmons afirmem que o Livro de Mórmon seja a inteireza do evangelho eterno, ele não contém nenhuma das seguintes doutrinas que formam o coração do mormonismo: (1) preexistência, (2) genealogias, (3) batismo pelos mortos, (4) casamento celestial, (5) três graus de glória, (6) divindade prometida ao homem, (7) inferno temporário, (8) progressão eterna. Como é que podem a oração, o sentimento, e a experiência determinar a verdade de algo que nem mesmo está incluído no livro que a pessoa lê? O Espírito Santo não se presta a tais "provas" sem sentido!

Terceiro, e mais perigoso ainda, o Espírito Santo não é único espírito que tem poder neste mundo. A pessoa pode ser enganada ao confiar somente na oração, no sentimento ou na experiência. O poderoso espírito maligno que a Bíblia chama de Satanás apresenta-se como "anjo de luz", e engana a todos os que podem a fim de os levar ao inferno eterno. Ao colocarmos de lado a maneira prescrita de Deus para encontrar a verdade, ficamos totalmente sem proteção e totalmente vulneráveis às ilusões de Satanás.

Bem perguntou alguém: "Pode uma igreja falsa parecer justa?" A pessoa que fez essa pergunta, uma senhora mórmon convertida, acrescentou: "Qual seria o propósito de uma igreja errada senão enganar? Se alguém fosse imprimir dinheiro falso, usaria tinta vermelha?" (2)

Tome nota do programa de Satanás: "Porque os tais são falsos apóstolos, obreiros fraudulentos, transformando-se em apóstolos de Cristo. E não é de admirar; porque no próprio Satanás se transforma em anjo de luz. Não é muito, pois, que os seus próprios ministros se transformem em ministros de justiça; e o fim deles será conforme as suas obras" (2 Coríntios 11:13-15).

Allen Beechick e Bruce Walters, dois excelentes cristãos de nossa igreja, recentemente confrontaram vários missionários mórmons. A conversação que se seguiu foi mais ou menos esta:

Allen: Como é que você sabe ser o Livro de Mórmon a Palavra de Deus?

Mórmon: Já orei a esse respeito e tenho um testemunho que eu sei que ele é verdadeiro e que José Smith, a quem o Livro foi dado é profeta de Deus.

Allen: Qual é sua prova de que o Livro de Mórmon é verdadeiro e que José Smith é profeta de Deus? Como é que "sabe" que o livro é verdadeiro em ambos os casos?

Mórmon: Sei que é verdadeiro porque orei a esse respeito e sinto que é verdadeiro. Sei também que é verdadeiro porque a igreja mórmon tem um profeta vivo para nos guiar a toda a verdade.

Allen: Como é que sabe que esse profeta vivo é profeta de Deus?

Mórmon: Tenho um testemunho de que nosso profeta vivo é profeta de Deus.

Allen: Pode Satanás conceder bons sentimentos para enganar? O que acontece quando seus sentimentos dizem uma coisa e a Palavra de Deus diz outra? Em qual se pode confiar mais e em que você acredita? Eu tenho bons sentimentos por ter recebido Jesus Cristo pela fé somente e de ter sido salvo instantaneamente e ter certeza do céu, e este sentimento bom já tem durado vinte anos. Por que deviam seus bons "sentimentos" ser mais conclusivos que os meus? Não acredita você que a Bíblia é um padrão de muito mais confiança do que meus "sentimentos", ou "testemunho", ou seus "sentimentos" ou "testemunhos"?

Perguntamos de novo, pode o testemunho tornar um profeta falso em verdadeiro ou fazer sentido de estultíca óbvia? Que pode fazer o testemunho para conseguir que a seguinte profecia se cumpra: o presidente mórmon Heber C. Kimball profetizou que Brigham Young seria presidente dos Estados Unidos? (3) O que pode um testemunho fazer para anular esta afirmativa: a poligamia jamais será banida? (4) Que pode o testemunho fazer para verificar essas revelações dadas em sermões por Brigham Young as quais ele declarou serem Escritura: "O ouro e a prata crescem, e também todos os outros tipos de metal, da mesma forma que o cabelo de nossa cabeça, ou o trigo no campo"? (5) Young também ensinou que tanto o sol como a lua eram habitados. Leia-o você mesmo no Journal of Discourses, volume 13, página 271.

Soma alguma de "testemunho" pode encobrir o fato de que estas são profecias falsas por profetas mórmons. Não podemos deixar de acreditar que centenas de milhares de mórmons honestos desejam e merecem muito mais do que isto. Cremos que podem compreender que o "testemunho" foi desenvolvido e usado como uma arma para conservá-los em ignorância e trevas inquestionáveis. Médicos brilhantes, advogados e professores entre o mórmons, que jamais acreditariam em teorias mal elaboradas e não provadas e que exigem prova impecável em suas profissões, são trancados neste sistema que os força a aceitar "fatos" como estes por meio de seu "testemunho". Desta maneira confundiram eles fé com o crer no que sabem não ser verdadeiro.

A fé bíblica permite e exige realidade evidencial objetiva, e também experiência subjetiva. Tudo que for menos que isto alimenta ilusão e desonestidade.

Milhões de cristãos podem testificar de um "testemunho" tremendo da certeza de que a Bíblia é a única Palavra de Deus, e que foram salvos instantaneamente quando confiaram em Jesus, e que agora têm certeza do céu para sempre com Jesus Cristo. Ele têm paz, alegria e vidas transformadas desde sua conversão. Entretanto, qualquer testemunho desse tipo deve estar em completo acordo coma a Bíblia e a verdade que ela apresenta; se assim não for, será falso. Os sentimentos podem ser e têm sido manipulados. Deus não deixaria nosso destino eterno ser decidido, em última análise, por "sentimentos" ou "testemunhos" de seres humanos falíveis. É por isso que ele forneceu tanta prova na Bíblia de que ela é de verdade a Palavra de Deus. É por isso que todas as reivindicações de verdade devem ser medidas pela Bíblia. Deus não há de passar por alto sua autoridade final.

Autoridade dos Profetas
Profetas, no sentido de predizer o futuro e receber a mensagem diretamente de Deus, já cumpriram seu papel e foram substituídos pelo Filho e sua Palavra completa, a Bíblia: "Havendo Deus, outrora, falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, nestes últimos dias nos falou pelo Filho a quem constituiu herdeiro de todas as cousas, pelo qual também fez o universo" (Hebreus 1:1, 2).

Isto é óbvio pelo menos por duas razões. Primeira, qualquer "evangelho" dado diretamente por Deus deveria ser o mesmo evangelho que a Palavra de Deus apresenta e que já está completo; portanto, seria desnecessário.

Paulo declarou: "tenho divulgado o evangelho de Cristo" (Romanos 15:19). Não é necessário acrescentar nada ao evangelho. (Veja também Gálatas 1:8, 9.)

Segunda, o livro do Apocalipse revela a era da igreja, o arrebatamento, a tribulação, o milênio e a consumação de todas as coisas no estado eterno. Trata de todas as épocas. Deus não esqueceu nada para que tivesse de acrescentar um Pós-escrito divino dando revelação posterior a algum profeta.

Lembre-se que o Antigo Testamento predisse a vinda o Messias, o Cristo. O Novo Testamento fala do cumprimento do Antigo -- Cristo já veio. Hebreus capítulos 7 e 8 falam da substituição do antigo pacto pelo novo. Hebreus 13:20 refere-se a esta nova aliança como uma "aliança eterna". A Escritura não faz menção de uma terceira ou "mais nova", aliança que podia estar envolvida com revelação posterior.

Judas 1:3 fala da "fé que uma vez por todas foi entregue aos santos" (tradução literal). Não existe mais evangelho para ser entregue. Não há mais revelação para ser dada. Já foi entregue totalmente!

Uma vez que não necessitamos de outra revelação, os profetas, no sentido de receber revelação diretamente de Deus e predizer os acontecimentos futuros e registrá-los como a Escritura dada por Deus, já não têm lugar na igreja hoje. Todos os assim chamados profetas de hoje são falsos.

Os mórmons afirmam que José Smith foi profeta. Leia o que as Escrituras dizem acerca dos que pregam qualquer outro evangelho que não o dado por Deus: "Muitos, naquele dia, hão de dizer-me: Senhor, Senhor! porventura, não temos nós profetizado em teu nome, e em teu nome não fizemos muitos milagres? Então lhes direi explicitamente: Nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniquidade" (Mateus 7:22, 23). "Mas, ainda que nós, ou mesmo um anjo vindo do céu vos pregue evangelho que vá além do que vos temos pregado, seja anátema. Assim como já dissemos, e agora repito, se alguém vos prega evangelho que vá além daquele que recebestes, seja anátema" (Gálatas 1:8, 9).

Qual é, então, a autoridade final? A Bíblia, a Palavra de Deus! Foi dada por Deus. Deus a preservou. Qualquer outra obra que não esteja de acordo com o evangelho que já foi dado, não é de Deus.

A Autoridade da "Bíblia Inspirada"

Se José Smith tivesse sido realmente profeta de Deus, uma das primeiras coisas que Deus teria pedido que ele fizesse seria corrigir quaisquer erros em sua Palavra, a Bíblia! Certamente que isso faz sentido.

De fato, quando José Smith começou a ter algumas dificuldades em fazer coincidir o que o Livro de Mórmon ensinava e o que a Bíblia dizia, ele recebeu uma "revelação" para traduzir a Bíblia e expurgá-la de todo "erro". Deus, disse ele, comissionou a fazer isso e deu-lhe divina revelação para o fazer. Esta Bíblia é chamada de Versão Inspirada da Bíblia. (6)

Nos vem à mente a seguinte pergunta: "Se José Smith traduziu a Bíblia e sua tradução é exata, por que a Regra de Fé mórmon diz: 'Cremos ser a Bíblia a palavra de Deus, o quanto seja correta sua tradução'?" A Versão Inspirada da Bíblia pode ser comprada na livraria Deseret em Salt Lake City, de propriedade de um mórmon. Entretanto, poucos mórmons (e pouquíssimos não mórmons!) sabem que tal livro existe.

Por que os mórmons não apresentam alegremente esta Bíblia inspirada, perfeita e sem erro? Será por não poderem confiar na Versão Inspirada da Bíblia de José Smith? Se for assim, condena-se o próprio profeta como falso, embora ele tenha dito que recebeu a Bíblia diretamente de Deus, assim como recebeu o Livro de Mórmon.

Talvez a resposta seja que eles sabem qual seria a reação se fosse provado que a Versão Inspirada da Bíblia de José Smith contém praticamente, palavra por palavra, cerca de 85 a 90 por cento da Bíblia do Rei Tiago. Isto podia ser embaraçoso para os mórmons. Ainda mais embaraçoso, talvez, seriam os 17 versículos que José Smith acrescentou ao capítulo 50 de Gênesis, nos quais ele profetizou ao dizer ele trará salvação a seu povo: "E a esse vidente abençoarei. ...e seu nome seria chamado José, e será seu nome de acordo como o nome de seu pai...pois o que o Senhor fará por intermédio de sua mão trará salvação ao meu povo" (Gênesis 50:33, Versão Inspirada da Bíblia).

Jesus frequentemente referiu-se às Escrituras. Parece estranho que Ele desprezasse algo tão tremendamente importante como esta passagem. É estranho também que o Apocalipse, que explicitamente trata dos últimos dias, jamais mencione José Smith e a profecia de Gênesis!

Resumindo
No amor de Cristo, aconselho-o, mórmon ou não, a reconhecer que a Bíblia é de confiança e que é a única autoridade final; e que ao separar-se dela como padrão de verdade causa confusão.

Suponhamos que Satanás inspirasse um livro para suplantar ou negar a Bíblia. Se o livro fosse julgado pela Bíblia, Satanás seria facilmente descoberto e impedido. Mas se ele declarasse que o livro que ele havia escrito era a Palavra de Deus, usasse um pouco da verdadeira Palavra de Deus nele, e usasse um palavreado parecido, a trama seria bastante melhorada. Então suponhamos que ele sugerisse que, como prova, orássemos e pedíssemos que o Espírito Santo nos mostrasse se era a Palavra de Deus ou não, e que se fôssemos realmente sinceros conheceríamos a verdade. E, em alguns casos pelo menos, podia até mesmo ser confirmado por um "ardor dentro do peito".

Obviamente, Satanás podia nos fazer dar uma reviravolta. Já não mais julgamos o livro pela Palavra conhecida de Deus, a Bíblia, como se nos ordena. Estamos julgando o livro pelo sentimento, pela experiência, e pedindo que Deus nos dê prova de que algo que já declarou claramente ser falso seja verdadeiro! Se nosso desejo ardente de conhecer a verdade; a psicologia e a emoção de clamar a Deus e desesperadamente procurar uma resposta que não produzissem algum tipo de sentimento seria realmente estranho!

Será que Satanás não podia produzir um "sentimento" ou um "ardor dentro do peito" para "provar" que o livro inspirado por ele era a Palavra de Deus? É claro que podia. E o faz!

Uma vez que Satanás tira a Bíblia como prova ou autoridade final, o fundamento que Deus deu para julgarmos profetas, movimentos religiosos, etc., está perdido! Então a pessoa ou culto que reivindica ter uma visão, uma revelação, um "ardor dentro de peito" dado por Deus, tem campo aberto! Desta maneira tiveram início muitos movimentos religiosos e muitos cultos.

No momento em que começamos a colocar sentimento, experiência, nosso próprio intelecto, especulações científicas, novos profetas ou novas escrituras ao par com a Bíblia e até mesmo acima dela, perdemos nosso fundamento e invertemos completamente a situação. Então começamos a julgar a Bíblia por critérios falsos em vez de testarmos nossos critérios pela Bíblia. Imediatamente, nos tornamos desobedientes a Deus e duvidamos de sua verdade. Ele já não pode responder às nossas orações por luz e verdade porque ele não pode abençoar a desobediência e o pecado! Ainda que Deus respondesse à nossa oração por discernimento sobre estas condições, "o homem natural não aceita as cousas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura" (1 Coríntios 2:14).

Creio que o único motivo pelo qual me livrei de me tornar mórmon é que finalmente busquei a Bíblia. O Espírito Santo abriu-me os olhos para Jesus. Minhas orações foram respondidas e tive sentimentos doces e preciosos, mas a Bíblia foi o catalizador. A Bíblia foi que ocasionou a mudança! A Bíblia, não meus sentimentos, foi minha autoridade!

Ao confiarmos em algo mais que a Bíblia como autoridade, abrimos a porta à ilusão de Satanás dele ser um anjo de luz e ministro de justiça. Satanás não somente engana as pessoas e as leva ao inferno tornando-as pessoas "más" que cobiçam as coisas do mundo; ele também seduz muitos ao inferno tornando-os "pessoas boas". Dê uma olhada em Romanos 10:2, 3: "Porque lhes dou testemunho de que eles têm zelo por Deus, porém não com entendimento. Porquanto, desconhecendo a justiça de Deus, e procurando estabelecer a sua própria, não se sujeitaram à que vem de Deus."

Esta parece ser uma descrição perfeita dos mórmons como o foi dos judeus religiosos mas perdidos do tempo de Paulo.

Em Lucas 16:31, quando o rico no inferno suplicou que alguém saísse dentre os mortos e fosse convencer seus irmãos e salvá-los do fogo do inferno, a Palavra de Deus declara: "Se não ouvem a Moisés e aos profetas [a Palavra de Deus escrita], tão pouco se deixarão persuadir, ainda que ressuscite alguém dentre os mortos."

É tão difícil ser amável e ao mesmo tempo dizer a verdade. Não desejamos sacrificar a verdade no altar da gentileza, nem sacrificar a gentileza no altar da verdade. Temos procurado ardentemente, pela graça de Deus, conservar o equilíbrio adequado e "falar a verdade em amor". Sabemos que a remoção de tecidos malignos envolve dor, por melhor que sejam as intenções do cirurgião, e mesmo com o uso do melhor anestésico. Mas os resultados podem ser vida, alegria e saúde.

A cirurgia espiritual muitas vezes também é dolorosa. As intenções podem ser boas, mas o fio afiado da faca da verdade pode ainda causar alguma dor. Os resultados, entretanto, podem ser vida eterna, saúde espiritual e grande alegria! Permita Deus que seja assim para muitos de nossos leitores!

Várias semanas atrás apresentava eu Cristo e sua salvação livre e instantânea a duas senhoras mórmons. Eram líderes da biblioteca e do departamento de auxílios visuais de sua igreja. Ambas as senhoras pediram que Jesus as salvasse.

Uma delas, que tem quatro filhos mórmons e que serviram como missionários, levantou a cabeça e exclamou: "Vivian, Vivian, sabe aquele sentimento ardente de que falam nossos líderes e que a gente nunca consegue, e que sempre nos indagamos o que seja? Consegui-o, consegui-o!" Não é preciso dizer, ela baseou sua salvação instantânea em Jesus e sua palavra, mas sentiu que isto foi um prêmio extra. Os cristãos geralmente não recebem isto e nem dependem de sentimento. Deus deu a esta querida senhora um bônus especial. Os cristãos verdadeiros recebem realmente uma paz profunda e permanente que vai além de qualquer coisa que jamais conheceram.


Notas

1) Articles of Faith No. 8.

2) Janet Webster, numa circular a amigos mórmons. Usado com permissão.

3) Young, Journal of Discourses, vol. 5, p. 219.

4) Young, Journal of Discourses, vol. 3, p. 125.

5) Young, Journal of Discourses, vol. 1, p. 219.

6) Tanto Joseph Smith quanto Andrew Jensen no seu livro Church Chronology afirmam que a Versão Inspirada da Bíblia foi completada a 2 de julho de 1833. Assim também afirma o Documentary History of the Church, vol. 1, pp. 324, 369; Times and Seasons, vol. 6, p. 802.


Um comentário:

Anônimo disse...

i like the background!!


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