Triunidade - O Peregrino

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quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Triunidade


Os unicistas afirmam que todas as religiões que batizam seus fiéis em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, são politeístas, pelo fato de estarem batizando em nome de três deuses. Esses nossos irmãos separados que não cessam de criticar a doutrina da Triunidade, não entendem, ou não querem entender, que somos perfeitamente sabedores que não existe uma Triunidade constituída de três deuses. O que existe, na realidade, queiram ou não aceitar este mistério, é UM DEUS TRIUNO, Hebreus 9:14; 1 Coríntios 13:13.

Os unicistas querem defender, a todo custo, a tese de que Deus é somente “UNO” e não “TRIUNO”, somente para confundir aqueles que desconhecem o verdadeiro sentido da palavra Deus. Os unicistas dizem não crer na triunidade, porque não existe esta palavra na bíblia. Mas este fato, insignificante em si mesmo, não é motivo suficiente para negar a sua realidade. Por exemplo: muitas coisas que hoje consideramos pecaminosas, não se mencionam e nem são condenadas pela bíblia. Na Bíblia também não esta escrito: não fumarás, não queimarás maconha, não assistirás filmes imorais, não lerás revistas pornográficas, etc. No entanto, não será pela simples razão de não se acharem escritas na bíblia estes ensinamentos que vamos deixar de condenar tais coisas. Por que então não reconhecemos que o conceito da palavra “TRIUNIDADE” é bíblico, embora não apareça claramente com esse nome?

Se na realidade não existisse a Triunidade, como pretendem afirmar os unicistas, então a Bíblia seria um livro confuso e até mesmo contraditório em algumas afirmações. Se não existisse a Triunidade, como é então que se dá a esse Deus Uno, nomes diferentes, que o distinguem categoricamente como se fossem vários?  Por que a esse Deus Uno, se dá o nome de PAI, e também outros nomes completamente diferentes? Se o Seu nome é PAI, deveria ser sempre chamado de PAI, ou com um sinônimo que o identificasse sempre como PAI. Não seria um absurdo que esse Deus Uno, chamado de PAI, fosse, ao mesmo tempo, também, chamado de FILHO?  Isaías 44:6; Apocalipse 1:17-18. Por acaso Pai e filho são a mesma coisa?  Sabemos que não, pois Pai é Pai e Filho é Filho. Mas a Bíblia não só chama Deus de três maneiras diferentes como também afirma que os três fizeram tudo o que foi criado, e que:
ESTES TRÊS SÃO UM

Se Deus é Uno e singular e não três em Um, se não existe a Triunidade, então somente um criou os céus e a terra, e não os três conforme afirma a Bíblia. Mas, não só a este Deus Uno, singular, se dá na Bíblia, três nomes diferentes e opostos, como se declara que os três criaram os céus e a terra Gênesis 1:26. Diz ainda que os três possuem, a mesma virtude, exercem os mesmos poderes e são igualmente divinos e eternos, Hebreus 9:14.
Também diz que Deus-Pai não veio morrer na cruz do calvário, mas que enviou Jesus o Filho de Deus-Pai, o qual a Bíblia declara ser Ele também Deus 1 Timóteo 3:13-16. Por outro lado, Jesus declarou que nada do que diz, tem ou faz, é de si mesmo, mas sim de Deus-Pai que lhe enviou João 5:19-23,30. Este Filho também declarou que tudo o que tem o Pai é dEle, e, ao mesmo tempo, ensinou que Ele não é o Pai (João 14:8-10; João 16:15).
Também diz a Bíblia que não é o Pai nem Filho, que convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo, mas sim o Espírito Santo, João 16:8. O próprio filho se encarrega de confirmar Sua identidade com o Espírito Santo, ao dizer: “Um pouco, e não mais me vereis; outra vez um pouco, e ver-me-eis", João 16:16 João 14:28. Não seria isso um absurdo, se Deus é somente Uno, singular e não Triuno?  Se não existisse Triunidade, como poderíamos compreender este mistério de Deus, ser chamado Pai e ao mesmo tempo ser também chamado de Filho ou de Espírito Santo? A Bíblia não só ensina tudo isto, como também declara que a estes três personagens devemos render culto, adorar e dar toda a glória, Atos dos Apóstolos 5:3; João 5:19-23.
Resumindo: Se tudo está escrito na Bíblia e Deus é somente Uno e não Triuno, então a Bíblia seria um dos mais difíceis livros de ser compreendido. Mas graças a Deus que a própria Bíblia por si mesma se interpreta, e diz claramente que Deus é um Deus Triuno, quando afirma que são três que dão testemunho no céu, e estes três são “UM” 1 João 5:7. Se a Bíblia ensina que Deus é UM em TRÊS, e declara que estes TRÊS são UM, isto tem que ser assim, por mais incompreensível e contraditório que nos pareça, faltando somente entendermos e explicarmos adequadamente este mistério, Romanos 11:33; 1 Coríntios 2:14-16.

A seguir algumas perguntas:
Quem é Deus-Pai?
Quem é Jesus Cristo?
Quem é o Espírito Santo?
O que Jesus disse acerca de Deus-Pai?
De quantas maneiras Deus se revela aos homens?
Quem guiará os cristãos em toda a verdade?
Através de quem somos lavados e regenerados?
Tito3:5
O que aconteceu no Batismo de Jesus?
Quem enviou Paulo e Barnabé para Selêucia e Chipre?
Qual deve ser a forma correta de batizar?

Profundas meditações e estudos sobre o assunto, da parte de autoridades cristãs esclarecidas e de estudiosos da Bíblia, deram como resultado a doutrina da Triunidade. Essa doutrina já existia na Bíblia, mas que ali não tinha este nome específico. Antigos estudiosos das Sagradas Escrituras não sabiam como expressá-la, considerando, porém, que existe um só Deus, e se atribui divindade constantemente aos Três: Pai, Filho e Espírito Santo. Consequentemente, e logicamente, criaram a doutrina da “TRIUNIDADE DIVINA” João 14:16 23. De fato a Bíblia ensina que Deus é UM em TRÊS, e que esses TRÊS são UM, Lucas 1:34-35; João 1:14-18. 

Esclarecendo Dúvidas

A Origem da palavra “PESSOA” em relação a Triunidade.
Segundo os bibliólogos, foi Tertuliano, no século II, quem primeiro usou a palavra “PESSOA’ com relação aos componentes da Triunidade, dizendo que eram três essas Pessoas, não para dividir em três a Divindade, mas para distinguir o que são essas três Pessoas na Divindade, João 5:22; 14:26.
Vejamos agora o que significa a palavra “PESSOA” com relação a doutrina da Triunidade:


É a tradução da palavra grega “prosopon”. Prestamos bem a atenção agora, porque aqui está a chave de todo o problema. Esta palavra “PESSOA”, atualmente tem um significado para nós muito diferente do que tinha para os pioneiros da igreja com relação a Triunidade. Esta mudança de significado foi o que causou toda a confusão em torno da Triunidade. Para nós “pessoa” significa PERSONALIDADE ou INDIVIDUALIDADE. Se fosse este o significado que damos para a palavra “pessoa” em relação à Triunidade, então, quando dizemos que a Triunidade são Três pessoas, estaríamos dizendo que a Triunidade soa três indivíduos ou três Deuses. Mas longe está isto de nós, pois não somos politeístas e sim monoteístas. CREMOS EM UM SÓ DEUS, Efésios 4:6. A igreja cristã nunca afirmou que a Triunidade seja três Deuses, como dizem os unicistas a respeito de nossa fé Triunitariana.
Qual o sentido da palavra grega “PROSOPON”?
Simplesmente: aspecto exterior visível, de um ser ou coisa. Logo não se trata de ser (indivíduo), mas sim da aparência ou aspecto exterior desse ser. Em consequência disto, quando os pioneiros da igreja chamaram “pessoas” ao Pai, Filho e Espírito Santo, estavam dizendo que esses três eram manifestações ou revelações que Deus fazia de Si mesmo ao mundo, por meio das quais o mundo pôde ver e saber o que era Deus, Hebreus 1:1-2; João 1:14. Logo, primeiro se manifestou ou se revelou como Pai, na criação. Depois, numa segunda revelação de Si mesmo. Sem eliminar a primeira, manifestou-se aos homens como o Filho e redentor que veio ao mundo morrer pela humanidade. Posteriormente, numa terceira revelação de Si mesmo, e sem eliminar as duas primeiras, manifestou-Se como o Espírito Santo, o Consolador da humanidade cristã, João 1:1-3; João 14:16; Tito 3:5. Assim sendo, vemos três formas do mesmo Deus se manifestar, mas sendo um só Deus. Por conseguinte, a cada uma destas formas de Deus se manifestar, chamamos “pessoa”. Assim, o Pai, o Filho e o Espírito Santo, são três pessoas (PROSOPON), mas não como o significado de “indivíduo” como o atual conceito do termo, e sim, como manifestações exteriores visíveis do mesmo Deus. Em cada uma das três manifestações ou pessoas de Deus, estão compreendidas as outras duas como um todo, embora se manifesta uma só: aquela que Deus deseja revelar aos homens.

Exemplificando A Unidade De Deus

Pergunta: Como poderá existir um Filho que não tenha princípio?
Resposta: Basta olhar no galho de uma árvore, que sai do seu tronco. O que é este galho? É uma parte do próprio tronco que brota para o exterior visível. O galho é gerado pelo tronco, porém já existia antes de brotar. Assim sendo o galho tem vida tão antiga quanto à árvore. Além disso, considerando sob o aspecto da existência exterior visível, pode parecer que o tronco é mais antigo e maior do que o galho, o que na realidade não é. O galho é um prolongamento visível da vida interior da árvore, tendo ambos, tronco e galho, uma mesma vida e sendo ambos a mesma coisa.
Assim também é em relação ao Pai e ao Filho. O Pai gerou o Filho e Este apareceu visivelmente no mundo, como o “RENOVO DA JUSTIÇA”, Jeremias 33:15. Jesus brotou do Pai, é chamado de Filho por ter sido gerado de Deus-Pai, sendo o resplendor da glória, e a expressão exata do Seu ser. Salmos 2:7; Hebreus 1:3. Assim sendo, Jesus já existia no seio do Pai, antes de ser gerado pelo Pai, tendo ambos uma mesma vida e sendo ambos de uma mesma substância João 1:14-18. Conjuntamente com o Espírito Santo, o Pai e o Filho formam o Ser Divino que chamamos Deus Triuno, de onde surgiu a doutrina da Triunidade. Sem que sejamos politeístas, cremos em um só Deus que se apresentou à nós de três maneiras, ou seja, três formas distintas, a saber: Primeiro como Pai, na obra da criação, Isaías 45:18; segundo como filho, na obra da redenção, João 3:16; terceiro Como Espírito Santo, na obra da consolação, regeneração, santificação, etc, João14:16,23; Tito 3:5. Recapitulando, o que quer dizer, aspecto exterior visível de um ser ou coisa, ou seja, as três formas de Deus se manifestar Hebreus 1:1-2. Nunca quer dizer "INDIVÍDUO"  ou individualidade, como no conceito atual.

Pontos Para Serem Meditados Com Muita Atenção

Todo o ser criado ou gerado é distinto do seu criador, e tem princípio no tempo. Com referência ao homem se diz que ele começou a existir a partir de uma determinada data. Tratando-se da pessoa do Senhor Jesus Cristo, encontramos nEle uma dupla personalidade: a Divina e a humana. Com referência ao lado Divino, Jesus Cristo foi gerado do Pai, pelo Espírito Santo Lucas 1:34-35; Salmos 2:7. Portanto, não teve princípio, o que significa que Ele saiu, brotou do Pai, tendo estado sempre no seio do Pai, conforme declara João 1:18.
Naturalmente que, como Filho do homem, isto é, considerando seu lado humano, Ele teve princípio no tempo, nascendo em determinada data e em lugar já determinado Gálatas 4:4; Malaquias 5:2. Por isso, o próprio filho diz, em João 8:58; João 17:5:
Em verdade em verdade vos digo: Antes que Abraão existisse, eu sou... E agora, glorifica-me, ó Pai, contigo mesmo, com a glória que eu tive junto a ti antes que houvesse mundo
Por esta razão, é que nós batizamos em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, sem que estejamos adorando a três Deuses. Efésios 4:4-6

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