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segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Adventistas: Shabat e Heresias

Após a constatação do erro doutrinário de se tentar prever a data da volta de Jesus (Advento) os seguidores desta seita chamada Igreja Adventista do 7º Dia, se concentraram em 2 grandes bases para manterem sua religião que contraria a Bíblia Sagrada.

O SHABAT e Algumas HERESIAS. Iremos pois dividir este artigo em 2 partes, a saber:

A – O SHABAT:

“E, havendo Deus terminado no dia sétimo a sua obra, que fizera, descansou nesse dia de toda a sua obra que tinha feito. E abençoou Deu o dia sétimo e o santificou; porque nele descansou de toda a obra que, como Criador, fizera.” Gênesis 2:2-3

Vemos, ao longo do Velho Testamento, uma ênfase muito grande sobre o Shabat, que traduzido para o português, é a palavra Sábado. A Bíblia mostra que esse evento observado antes de Cristo era sombra do corpo que haveria de vir, ou seja, apontava para Cristo. Mas o Shabat deve continuar sendo observado em nossos dias como foi pelo judaísmo? Se era um símbolo de algo que viria, qual é o seu real significado?

Os Adventistas afirmam que o Sábado é um Selo de Deus e tem seu fim nele mesmo. Afirmam que não cumprir a guarda completa do Sábado é descumprir os mandamentos de Deus e assim, mesmo crendo em Jesus Cristo como único e eterno salvador de sua vida, seria condenado a morte eterna.

1. Um dia especial

A Bíblia mostra-nos no livro de Gênesis, que Deus criou a Terra em seis dias. Após seis dias de trabalho, o Senhor descansou. O dia sétimo da criação é o dia do descanso de Deus.

1.1 – Qual era a duração do dia de Deus durante a criação?

Esta pergunta já nos traz a dúvida com relação a Doutrina do Shabat como apregoada pelos Adventistas e outras seitas. Este dia significa um período de tempo, é verdade, no entanto, não é vinculado necessariamente a um dia específico da semana, nem a um dia de 24 horas terrenas, pois, talvez o leitor nunca tenha reparado que o sol foi criado no quarto dia da criação, ou seja, quando iniciamos a contagem dos dias da Criação ainda não havia a rotação da Terra ao redor de si mesma e em volta do Sol e assim não existiria como contarmos o período de 24 horas terrenas, assim sendo nem dos dias da semana ou do ano.

Gênesis 1:14-19 E disse Deus: Haja luminares na expansão dos céus, para haver separação entre o dia e a noite; e sejam eles para sinais e para tempos determinados e para dias e anos. E sejam para luminares na expansão dos céus, para iluminar a Terra; e assim foi. E fez Deus os dois grandes luminares: o luminar maior para governar o dia, e o luminar menor para governar a noite; e fez as estrelas. E Deus os pôs na expansão dos céus para iluminar a Terra, e para governar o dia e a noite, e para fazer separação entre a luz e as trevas; e viu Deus que era bom. E foi a tarde e a manhã, o dia quarto.

Logo, percebemos que o “dia” de Deus é uma medida de tempo estabelecida por Ele, antes que o homem tivesse a concepção e os referenciais de dia que possui hoje. Logo o período de 24 horas terrenas não é o sentido da palavra hebraica יום (yowm) que foi traduzida, em Gênesis 1 como a palavra dia. Pensar em dias de 24 horas terrenas e que o sétimo dia seria exatamente o dia que hoje chamamos de sábado é no mínimo uma visão simplista dos ensinamentos bíblicos, para não considerarmos uma total blasfêmia.

Pensemos no texto a seguir:

Salmo 90:4-6 Porque mil anos são aos teus olhos como o dia de ontem que passou, e como a vigília da noite. Tu os levas como uma corrente de água; são como um sono; de manhã são como a erva que cresce. De madrugada floresce e cresce; à tarde corta-se e seca.

Este texto não deixa dúvidas de que a contagem de tempo de Deus não é a nossa e que mil anos nossos não são nada para Deus. Isto prova-nos que a visão simplista de que um dia da Criação em Gênesis significa um dia terreno é desconhecimento Bíblico.

Se ainda resta alguma dúvida quanto ao período de tempo de “um dia de Deus” vejamos o texto a seguir:

Oséias 6:2 Depois de dois dias nos dará a vida; ao terceiro dia nos ressuscitará, e viveremos diante DELE.

Ora, Jesus já veio a Terra, portanto o segundo dia já se cumpriu, se ainda aguardamos a volta de Jesus e assim a ressurreição para o Julgamento Final e, também, sabemos que o dia em que viveremos diante DELE é a eternidade está claro que a contagem de dias não é uma contagem literal conforme contamos na Terra.

Também podemos verificar que no próprio livro de Gênesis no capítulo 2 temos:

Gênesis2:4 Estas são as origens dos céus e da terra, quando foram criados; no dia em que o SENHOR Deus fez a terra e os céus.

Portanto, a mesma palavra יום (yowm) foi novamente traduzida por dia aqui só que desta vez significando todo o período da criação. Podemos, assim, concluir que 6 dias ou 15 bilhões de anos não fazem diferença para Deus e que certamente isto não se refere a 24 horas terrenas.

A palavra dia realmente aparenta não ter o significado correto para este termo, tanto é que o mesmo termo יום (yowm) foi traduzido em Gênesis capítulo 4 como “ao cabo de dias” o que deixa claro que não estava se referindo a um período de 24 horas.

Gênesis 4:3 E aconteceu ao cabo de dias (yowm) que Caim trouxe do fruto da terra uma oferta ao SENHOR.

Para completar este raciocínio, temos no mesmo livro de Gênesis, no capítulo 43 o seguinte texto:

Gênesis 43:9 Eu serei fiador por ele, da minha mão o requererás; se eu não o trouxer, e não o puser perante a tua face, serei réu de crime para contigo para sempre (yowm).
Pois é, caro leitor, agora chegamos ao real significado do termo יום (yowm) em Hebraico. Este termo hebraico significa PARA SEMPRE ou ETERNAMENTE e nunca um período de 24 horas terrenas.

2. O dia(yowm) em que tudo já estava concluído

Gênesis 2:3 E abençoou Deus o dia (yowm) sétimo, e o santificou; porque nele descansou de toda a sua obra que Deus criara e fizera.

Nesse dia, Deus poderia dizer “está consumado”; a obra que pretendia fazer estava concluída.

Verifique agora os seguintes textos:

Gênesis 1:5 …E foi a tarde e a manhã, o dia primeiro

Gênesis 1:8 …e foi a tarde e a manhã, o dia segundo

Gênesis 1:13 E foi a tarde e a manhã, o dia terceiro.

Gênesis 1:19 E foi a tarde e a manhã, o dia quarto.

Gênesis 1:23 E foi a tarde e a manhã, o dia quinto.

Gênesis 1:31 … e foi a tarde e a manhã, o dia sexto.

Agora procurem ver sobre o sétimo dia:

Gênesis 2:2 E havendo Deus acabado no dia sétimo a obra que fizera, descansou no sétimo dia de toda a sua obra, que tinha feito.

Se o sábado fosse um Selo, porque Deus não o cita como tal?

Notem que aqui não é citado que foi a tarde e a manhã do dia sétimo. Isto deve ter algum significado! Teria sido um esquecimento de Deus a ausência desses termos delimitadores de tempo em Sua Palavra? Esqueceria Deus exatamente de colocar o fim do ciclo do sétimo dia em sua palavra? Cremos que não.

Esta ausência se justifica por um único motivo: ainda não houve a tarde e a manhã do sétimo dia, ou seja, o dia sétimo ainda não terminou.

A humanidade desde Adão até hoje está vivendo o sétimo dia de Deus e por isto ainda estamos dentro do ciclo delimitador do sétimo dia.

Isto confirma o texto que já mencionamos de Oséias 2, ou seja, quando este dia (yowm) acabar, será a volta de Jesus e o Julgamento Final.

Isto também corresponde aos ensinamentos de Jesus e dos Apóstolos que devemos viver todos os dias em santidade e devoção ao Senhor e não apenas um dia da semana. Isto significa que o Shabat de Deus (o dia santo de Deus) está ocorrendo e portanto devemos viver toda a nossa vida (que é como um milésimo de segundo do Shabat de Deus) dedicando-nos integralmente à Ele.

Salmo 27:4 Uma coisa pedi ao SENHOR, e a buscarei: que possa morar na casa do SENHOR todos os dias da minha vida, para contemplar a formosura do SENHOR, e inquirir no seu templo.

Hebreus 3:13 Antes, exortai-vos uns aos outros todos os dias, durante o tempo que se chama Hoje, para que nenhum de vós se endureça pelo engano do pecado;

Atos 2:46-47 E, perseverando unânimes todos os dias no templo, e partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coração, louvando a Deus, e caindo na graça de todo o povo. E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar.

Lucas 1:75 Em santidade e justiça perante ele, todos os dias da nossa vida.

2. Um sinal Significativo

Êxodo 31:15-16 Seis dias se trabalhará, porém o sétimo dia é o sábado do descanso, santo ao SENHOR; qualquer que no dia do sábado fizer algum trabalho, certamente morrerá. Guardarão, pois o sábado os filhos de Israel, celebrando-o nas suas gerações por aliança perpétua.

A palavra Sábado aqui, é a tradução de Shabat, dia de Descanso, e não necessariamente o nome do dia da semana (embora o nome do dia da semana em português tenha sido dado em alusão ao Shabat, em Inglês, por exemplo, é Saturday ou Dia de SATURNO). Shabat é um dia de descanso após seis dias trabalhados.

Ocorre que naquela época não era comum o ser humano descansar. Eles trabalhavam sem cessar todos os dias de sol-à-sol sem folgas semanais, sem férias anuais e sem aposentadoria. Portanto, o cansaço era uma constante dentre a humanidade. Deus em sua Santa Sabedoria instituiu uma forma de Descanso Semanal para que o povo escolhido por ELE pudesse ter uma longevidade maior do que o resto da humanidade.

Diferentemente da aliança feita com Noé, quando Deus estabeleceu o Arco-Íris e disse “este é o SINAL da aliança estabelecida entre MIM e TODA A CARNE sobre a Terra”(Gênesis 9-17) a aliança do sábado, pela lei foi uma DÁDIVA de Deus para os filhos de Israel.

Êxodo 31:17 Entre mim e os filhos de Israel será um sinal para sempre…


Um sinal é apenas um indicativo; lembra algo. Sinal não é a mesma coisa do que Selo conforme querem afirmar os Adventistas. O sinal do arco-íris lembra Deus de que toda a carne que está sobre a Terra não será mais destruída pelo dilúvio.


O Shabat lembra ao Homem que deve dedicar ao menos um dia em cada sete para a causa de Deus.


Existia ainda o Ano Shabatico e o Jubileu. O Ano Shabatico era um ano a cada seis anos trabalhados em que o homem não deveria trabalhar. Isto era para que a Terra descansasse e o Homem “tirasse suas férias”.


Levítico 25:3-4 Seis anos semearás a tua terra, e seis anos podarás a tua vinha, e colherás os seus frutos; Porém ao sétimo ano será sábado de descanso para a terra, um sábado ao SENHOR; não semearás o teu campo nem podarás a tua vinha.
E também o Ano do Jubileu que era a cada 7 períodos de 7 anos (49 anos) onde tínhamos o Jubileu (50º ano) que era o Shabat total onde tudo era re-dedicado à Deus, os escravos eram soltos, as terras compradas deveriam ser devolvidas gratuitamente aos seus donos originais e várias outras regas do gênero.


Levítico 25:10-13 E santificareis o ano quinquagésimo, e apregoareis liberdade na terra a todos os seus moradores; ano de jubileu vos será, e tornareis, cada um à sua possessão, e cada um à sua família. O ano quinquagésimo vos será jubileu; não semeareis nem colhereis o que nele nascer de si mesmo, nem nele vindimareis as uvas das separações, Porque jubileu é, santo será para vós; a novidade do campo comereis. Neste ano do jubileu tornareis cada um à sua possessão.


Portanto, se devêssemos guardar o Sábado como dia do Senhor até hoje, teríamos que guardar o Ano Shabatico e o Ano do Jubileu. Os adventistas deveriam deixar de trabalhar um ano inteiro a cada 6 anos trabalhados e a cada 50 anos deveriam devolver gratuitamente todas as posses que adquiriram aos seus donos originais sem receberem nada em troca das benfeitorias realizadas  na propriedade. Isto se aplicaria aos Adventistas e também a todos os seus empregados e familiares. Suas empresas deveriam estar totalmente fechadas nos anos Shabaticos e nos Anos do Jubileu.


Mas acalme-se irmão, este  ensinamento do Ano do Jubileu era para que o povo tivesse a consciência de que Tudo pertencia à Deus e não a eles mesmos e que portanto, somos apenas mordomos do Senhor administrando aquilo que Ele nos concede que administremos. Nada é nosso tudo pertence a Deus.


B – HERESIAS:

Deuteronômio 18:20-22 Porém o profeta que tiver a presunção de falar alguma palavra em meu nome, que eu não lhe tenha mandado falar, ou o que falar em nome de outros deuses, esse profeta morrerá. E, se disseres no teu coração: Como conhecerei a palavra que o SENHOR não falou? Quando o profeta falar em nome do SENHOR, e essa palavra não se cumprir, nem suceder assim; esta é palavra que o SENHOR não falou; com soberba a falou aquele profeta; não tenhas temor dele.

Portanto Toda profecia de Deus deve se cumprir totalmente, caso contrário isto será prova que aquela profecia não veio de Deus.

A Igreja Adventista leva este nome devido a profecia de que Jesus voltaria a Terra em 21 de Março de 1843. Esta profecia não se cumpriu e portanto segundo a definição dada por Deus através de Moisés esta Igreja não veio de Deus.
A própria Sra. White afirma o seguinte sobre seus escritos:

“Ai de quem mover um bloco ou mexer num alfinete dessas mensagens. A verdadeira compreensão dessas mensagens é de vital importância. Os destinos das almas dependem da maneira em que são elas recebidas” (EG White, Primeiros Escritos, Editora Casa Publicadora, Tatuí – SP; 1995 – pág. 258, 259).

O periódico da Igreja, A Revista Adventista, declara sem nenhum peso de consciência:

“Negamos que a qualidade ou grau de inspiração dos escritos de Ellen White sejam diferentes dos encontrados nas Escrituras Sagradas”.( Revista Adventista, fevereiro de 1984; Ed. Casa Publicadora; Tatuí – SP. – pág. 37).

Refutação Bíblica:

“Sola Scriptura” (Somente as Escrituras) foi à bandeira dos reformadores e tem sido o lema de todos os cristãos verdadeiros que estão comprometidos com a Palavra de Deus. As afirmativas acima, sobre a pessoa da Sra. White, comprometem totalmente a eclesiologia do movimento adventista. Mesmo que a Sra. White não tivesse escrito nada contraditório ou antibíblico, não poderia ser colocado os seus escritos em pé de igualdade com a Bíblia Sagrada. O apóstolo Pedro diz que as Escrituras foram inspiradas e vieram da parte de Deus. Os apóstolos deixaram as orientações básicas, que formam o fundamento apostólico, ou seja, a Bíblia Sagrada, para que a Igreja se direciona somente por essa bússola.

1ºCoríntios 3:10-11“… Porque ninguém pode lançar outro fundamento, além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo”.

1ºCoríntios 4:6 “… por amor de vós; para que em nós aprendais a não ir além do que está escrito…”

1. Algumas Heresias e Contradições nos Escritos de EG White

A)- Sobre a Volta de Jesus:

“… alguns de nós estarão vivos e permanecerão na Terra para serem trasladados por ocasião da vinda de Jesus”. (EG White, O Testemunho de Jesus; Casa Publicadora; Tatuí – SP, p. 108).

Essa profecia foi feita numa reunião de manhã cedo, em Battle Greek, Michigan, em 1856. Se diminuirmos 1856 de 2010, teremos, como resultado, 154 anos, assim esta seria a idade mínima atual que teria quem estivesse ali. Porventura existe alguém vivo daquela reunião aguardando a volta de Cristo? Para justificar o erro profético dela, seus defensores se explicam dizendo: “É-nos dito pela mensageira do Senhor que se a igreja remanescente houvesse seguido o plano de Deus em fazer a obra que lhe indicara, o dia do Senhor teria vindo antes disto, e os fiéis teriam sido recolhidos ao reino.”(Idem, p. 110) É incrível como possam ser tão fanáticas certas pessoas a ponto de justificar um fracasso profético tão evidente no intuito de defender sua profetisa.

B)- A Hora da Volta de Jesus

“Logo ouvimos a voz de Deus, semelhante a muitas águas, a qual nos anunciou o dia e a hora da vinda de Jesus. Os santos vivos, em número de 144.000, reconheceram e entenderam a voz, ao passo que os ímpios julgaram fosse um trovão ou terremoto. Ao declarar Deus a hora, verteu sobre nós o Espírito Santo, e nosso rosto brilhou com esplendor da glória de Deus, como aconteceu com Moisés, na descida do monte Sinai”. (EG White, Primeiros Escritos, Editora Casa Publicadora, Tatuí – SP; 1995- pág. 15).

Diz EG White que não só ela, mas ainda mais 144.000 reconheceram e entenderam a voz que indicava o dia e a hora da vinda de Jesus. Admitimos que todos concordarão que ela deveria indicar o dia e a hora da vinda de Jesus. O que disse, no entanto? Simplesmente ela descarta essa informação com a seguinte alegação:

“Ouvi a hora proclamada, mas não tinha lembrança alguma daquela hora depois que saí da visão”. (EG White; Mensagens Escolhidas, vol I, Ed. Casa Publicadora, Tatuí – SP, 2001- I p. 76).

Estaria a Sra. White realmente falando a verdade quando afirma que Deus lhe deu indicação sobre o dia e a hora da vinda de Jesus? É para duvidar. Entretanto, Jesus afirmou que do dia e hora da sua vinda ninguém saberá (Mt 24.36) Mas não param aí as afirmações dela. Afirma que devemos ter cuidado com qualquer pessoa que se aventure a indicar o dia e a hora para a vinda de Jesus.

“Precavenham-se todos os nossos irmãos e irmãs de qualquer que marque tempo para o Senhor cumprir Sua Palavra a respeito de Sua vinda, ou acerca de qualquer outra promessa de especial importância, por ele feita. ‘Não vos pertence saber os tempos ou estações que o pai estabeleceu pelo Seu próprio poder.’ Falsos mestres podem parecer muito zelosos da obra de Deus, e podem despender meios para apresentar ao mundo e à igreja as suas teorias; mas como misturam o erro com a verdade, sua mensagem é de engano, e levara almas para veredas falsas. Deve-se-lhe fazer oposição, não porque são homens maus, mas porque são mestres de falsidades e procuram colocar sobre a falsidade o sinête da verdade.”( EG White; Testemunhos Seletos, vol. II; Ed. Casa Publicadora; Tatuí – SP; 1956 – pág. 359).

O julgamento que EGW faz de pessoas que misturam o erro com a verdade, levando almas para veredas falsas, é correto. E é o seu caso específico.

C)- Guerra Civil Americana:

Profetizou ela sobre a guerra:

“Quando a Inglaterra declarar guerra, tôdas as nações terão seu próprio interesse em acudir, e haverá guerra geral e confusão geral.” (Testemony for The Church, vol. I, citado no livro Subtilezas do Erro, p. 42)

É interessante observar as palavras “Quando” e “haverá” que, num futuro, a Inglaterra declararia guerra e com ela outras nações se envolveriam. A história americana sobre a guerra civil não registra o envolvimento da Inglaterra e muito menos de outras nações. Taxativamente outra falsa profecia. Sobre a Guerra Civil americana não foi ela a única que errou. Joseph Smith Jr. – Profeta da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos dias, caiu no mesmo erro.

Disse ele:

“Pois que os Estados do Sul se dividirão contra os Estados do Norte, e aqueles pedirão auxílio a outras nações, mesmo à Grã-Bretanha, como o é chamada, e pedirão auxílio de outras nações, a fim de se defenderem contra outras nações, e então as guerras se esparramarão sobre tidas as nações”.(Doutrina e Convênios, seção 87.3)
 
EGW e Joseph Smith são profetas do mesmo nível: suas profecias não se cumpriram. A fonte da profecia era de Deus, dos homens ou dos demônios? Fica com o leitor a resposta.

1ºTimóteo 4:1 Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios;

1ºJoão 4:1-3 AMADOS, não creiais a todo o espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo. Nisto conhecereis o Espírito de Deus: Todo o espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus; e todo o espírito que não confessa que Jesus Cristo veio em carne não é de Deus; mas este é o espírito do anticristo, do qual já ouvistes que há de vir, e eis que já está no mundo.

Tudo quanto ela escreveu foi “profeticamente exato”?

D)- A Chuva de Meteoros:

“Em 1833… apareceu o último dos sinais prometidos pelo Salvador como indícios dce seu segundo advento. Disse Jesus: estrelas cairão do céu (S. Mateus 24:29). E S. João, no apocalipse declarou, ao contemplar em visão as cenas que deveriam anunciar o dia de Deus: E as estrelas do céu caíram sobre a terra, como quando a figueira lança de si os seus figos verdes, Abalada por um vento forte (Apocalipse 6:13). Esta profecia teve notável e impressionante cumprimento na grande chuva meteórica de 13 de novembro de 1833″. ( EG White; O Futuro Decifrado; Ed. Verdade Presente; 32º Ed. Itaquaquecetuba – SP – pág. 36)

Aqui percebemos como a profetisa adventista se preocupava em fazer uma cronologia de eventos e acontecimentos que se encaixasse na pseudoprofecia de 22 de outubro de 1844 – dia marcado pelos Adventistas para a volta de Cristo. Ela citou um evento isolado e o usou para florear a doutrina do suposto advento, que mais tarde passou a se chamar de “Juízo Investigativo”, onde Jesus teria saído do “santo lugar” e entrado no “santíssimo” (referindo-se ao Templo judaico). Até hoje esse evento é amplamente difundido em seus livros tentando mostrar que aquele codilho teve fundamentação bíblica. Não só a doutrina da volta de Cristo e o “Juízo Investigativo” estavam erradas, mas também os fatos astronômicos citados pela Sra. White e admitido pelos atuais adventistas – “cientificamente correto”.

Explicamos: Tivemos a alegria de escrevermos para o “Planetário e Escola Municipal de Astrofísica de São Paulo” sobre o fato descrito pela Sra. White e ficamos surpresos com o que obtivemos. De acordo com o Planetário esse evento ocorreu realmente. Entretanto é um evento astronômico cíclico, ou seja, ocorre com essa intensidade de 33 em 33 anos, leiamos a carta que nos foi enviada:

“…Apesar de a Leonídea (chuva de meteoro) ocorrer anualmente, em intervalos de 33 anos, aproximadamente, as chuvas são mais intensas, fato vinculado ao cometa com a qual os Leonídeos estão associados: O Tempel(1866 I), cujo período orbital é de 32,2 anos”.

O Evento também não serve como – “sinais eminentes da volta de Cristo”, pois há registros desse acontecimento desde o ano 902 d.C. Podemos afirmar que assim como o cometa de Halley não é um evento apocalíptico, também não o é a chuva de meteoros. (A última chuva ocorreu em novembro de 2000 e foi observada a partir do Oceano Atlântico). O que percebemos é que os Adventistas queriam mistificar o dia 22/10/1844, sendo que o evento de 1833 se encaixava bem na idéia da volta de Jesus Cristo em 1844. Só que a Sra. White não imaginava que num futuro próximo a sua teoria a colocaria como uma falsa profetisa. Como vemos é muito pouco correto os cálculos e profecias da Sra. White, pena que os adventistas estejam estribados em tão pobre alicerce!
Previsões deste tipo não são profecias. Entendam que hoje um “profeta” poderia afirmar que em 2033 haverá uma chuva de meteoritos que simbolizariam qualquer coisa. A ciência já sabe que esta chuva acontecerá e portanto isto não veio de Deus. Da mesma forma não podemos considerar profecias que afirmam em final de Novembro no Hemisfério Sul os meses serão mais quentes do que haviam sido os últimos meses logo antes.

E)- Racismo

“Mas há uma objeção ao casamento da raça branca com a preta. Todos devem considerar que não têm o direito de trazer à sua prole aquilo que a coloca em desvantagem; não têm o direito de lhe dar como patrimônio hereditário uma condição que os sujeitariam a uma vida de humilhação. Os filhos desses casamentos mistos têm um sentimento de amargura para com os pais que lhes deram essa herança para toda a vida”. ( EG White, Mensagens Escolhidas – vol.2; Editora Casa Publicadora, Sto. André- SP; 1985- pág. 343 e 344).

Parece que pelo que escreveu a Sra. White, ser negro é:

  • Estar em desvantagem em relação aos brancos;
  • Carregar um patrimônio hereditária inferior;
  • Viver uma vida de humilhação;
  • Ser amargurado por ser negro;
  • Viver proibido de se relacionar com um parceiro branco.

Fico feliz que na Bíblia o negro sempre foi respeitado por Deus. Até na hora da crucificação o escolhido para ajudar o Senhor com a sua cruz foi um negro (Mc 15.21); quando o profeta Jeremias agonizava em um poço (Jr 38), Deus usou outro negro para ajudá-lo; Salomão recebeu a Rainha de Sabá, que era negra, e Jesus Cristo elogiou a sua sabedoria (I Rs 10; Mt 12.42). Assim vemos como o negro é importante para o nosso Cristo. Sem contar que o salvador da humanidade tinha em sua genealogia pessoas de cor negra (Mt 1). O Senhor ama a todos, pois assim nos diz a palavra: Pois em um só Espírito fomos todos nós batizados em um só corpo, quer judeus, quer gregos, quer escravos quer livres; e a todos nós foi dado beber de um só Espírito (I Co 12.13). Não importa a cor da pele, somos um em Cristo Jesus, mas jamais poderíamos ser um em concordância com as afirmativas da Sra. White.


Graças a Deus que outro negro (como a Sra. White) surgiu nos Estados Unidos e fez com que a distinção entre Brancos e Negros fosse considerado crime naquele país. Falamos do Pastor Batista Martin Luther King, Jr. que ganhou o Prêmio Nobel da Paz por seus sermões anti-segregacionistas em 1964.
Poderíamos citar muitas outras contradições, mas perderíamos o objetivo desse artigo, que é dar um panorama geral na heresia da doutrina adventista. E, afinal, segundo a Bíblia Sagrada a taxa de erro aceita para alguém que se proclama Profeta de Deus é 0%. Ou seja, não existe a possibilidade do mínimo erro.
Apocalipse 2:20 Mas tenho contra ti que toleras Jezabel, mulher que se diz profetisa, ensina e engana os meus servos, para que se prostituam e comam dos sacrifícios da idolatria.


http://mantenedordafe.org/blog/?p=434

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